Revolução da informação: os documentos eletrônicos, Criptografia - Assinatura digital, Os Contratos eletrônicos, softwares, O voto eletrônico



RESUMO: O estudo traduz  preocupações em  temas do cotidiano e os novos tratamentos jurídicos dispensados as relações de contratos e atos, a partir da nova fase histórica da “revolução da informação”. Conceitua-se, distingue-se e compara-se bens jurídicos tutelados na ordem civil escrita com a nova ordem mundial da informática e do mundo virtual.

Palavras-chave:  Revolução da informação,  os documentos eletrônicos, Criptografia - Assinatura digital, Os Contratos eletrônicos, softwares, O voto eletrônico...

1.- INTRODUÇÃO

         A revolução da informação criou a sociedade da informação também chamada de era da informática. Somos testemunhas de momentos e movimentos na história humanidade de intenso processo de globalização de tempo e distância com a supressão de barreiras físicas, econômicas e políticas.
            Contradição aos desafios sociais de fome, miséria, crimes que tem um crescimento também perverso, proporcional ao contingente populacional do planeta. A convivência harmônica entre ser humano e ambiente cada vez mais ameaçada por atividades econômicas predatórias.
                  Os experimentos no campo da ciber-engenharia-genética derrubam fronteiras éticas, filosóficas e religiosas inimaginável.
            Toda essa avalanche de descobertas e desenvolvimento tecnológico passa pela revolução da informação. O condutor, diga-se melhor, o acelerador dos acontecimentos históricos mais radical é a informatização das relações humanas em geral( trabalho, economia, produção-invenção). A informação e o conhecimento passam a ter o papel central das atividades econômicas.
          A informação está dissociada de um  suporte físico, como algo autônomo. A previsão é de que a mudança do nosso estilo de vida em sociedade será radical . Esse fenômeno tem sido denominado de "desmaterialização de conceitos”.
 O fenômeno modifica profundamente as formas de existência, produção, posse, propriedade e transmissão da mesma, enfim, as relações jurídicas públicas e privadas .

Os litígios terão nova roupagem e as normas jurídicas e morais de convivência deverão enquadrar-se nesse novo momento histórico.