





É impossível a imprensa e sociedade em geral ignorarem as milhões de pessoas que protestam e não tem mais paciência de esperar por justiça social, por melhoria nos serviços públicos.
Os gestores públicos usam a polícia( também protege o povo ) para tentar dispersar as multidões que tentam chegar próximo aos "Novos Estádios", na maioria construídos ou reformados com o nosso suor. A polícia dispara balas de borracha e gás lacrimogêneo para impedir os manifestantes que ocupem as Ruas, avenidas e os Big estádios novos, mas isso não está intimidando os jovens, ao contrário esta criando mais revolta.


Somente em São Paulo, 232 pessoas foram presas e 12 policiais feridos, segundo a polícia, enquanto dados sobre o número de manifestantes feridos ainda não estavam disponíveis.
A onda mundial de protestos tem uma coisa em comum a preservação e cada vez maior preocupação com o habitat e um imediata reformatação da democracia.
Os protestos não ficam só nas Ruas, dentro do Estádio e durante a abertura da Copa das Confederações Milhares de pessoas vaiaram a Presidente do Brasil e o presidente da FIFA durante a abertura dos jogos das confederações.
Importante observar que os movimento não tem conotação partidária, prova disso é que tanto o governo estadual (PSDB) de São Paulo, Geraldo Alckmin e o Prefeito da Maior cidade do Brasil(PT ), Fernando Haddad, ambos estão na mira destes protestos.
HACKERS APOIAM PROTESTOS
Fonte - Bruno Menezes Publicação: junho 17, 2013
Website do Senado Federal diz ‘Hello World’. Sites de prefeituras, de governo e de um partido político também se tornaram plataforma de protesto.
Websites de seis órgãos municipais em quatro estados, de dois estaduais e de um federal foram invadidos na madrugada desta segunda-feira (17) por hackers ativistas em favor dos crescentes protestos por direitos civis que se espalharam pelo país. Também foram hackeados sites de uma seção partidária e de um serviço web.

Leia mais:
Anonymous invadem site do governo de São Paulo para apoiar protesto da passagem
Em vez do conteúdo original, a página inicial do site da Prefeitura de Pacaembu (SP) exibia frases contra a corrupção e a foto de uma manifestante segurando um cartaz escrito “Desculpe o transtorno, estamos mudando o país”. Os hackers assinaram como Brazilians Defacers e escreveram “O brasileiro acordou!”

“Por que nosso governo anda agredindo tanto o povo? O limite acabou! Inflação, corrupção, repressão, censura, tarifas, impostos. A Copa é para quem? Chega de ditadura moderna! Acordamos!”, escreveram os hackers, assinados como Learners of Curiosity, cobrando também mais saúde, educação, oportunidades, justiça, liberdade de expressão e imprensa honesta.
A seção de legislação do website do Senado Federal exibia apenas a frase “Hello World!” em fonte simples e com fundo branco.
O grupo Anonymous invadiu o website da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e vazou informações internas da companhia, como quadro de funcionários e endereços eletrônicos de diretores, e informações pessoais do prefeito Fernando Haddad e do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, como telefone e endereço residencial, segundo informou no blog AnonOps Comunicação, onde o conteúdo foi disponibilizado.
Em alguns sites não foi feita menção direta aos protestos, apenas informado que foram hackeados, como o da Câmara Municipal de Patrocínio Paulista (SP), assinado por Brwsk007, e do serviço de criação de websites Pagebin, que tocava o hit Run Away, do músico norte-americano de rock alternativo Ben Moody, e foi assinado por Anoncyber & Brazilian Hackers.
ANISTIA INTERNACIONAL
A Anistia Internacional emitiu um alerta em seu site pediu, em nota divulgada nesta quinta-feira, uma solução pacífica para os protestos contra o aumento das passagens do transporte público no Rio de Janeiro e em São Paulo. A organização representa mais de 3 milhões de membros e ativistas que atuam globalmente para proteger os direitos humanos que ele estava preocupado com o tratamento de manifestantes, com alguns sendo acusados de conspiração criminal. Registra com preocupação a repressão aos protestos e o discurso das autoridades, que sinalizam uma "radicalização da repressão e a prisão de jornalistas e manifestantes, em alguns casos enquadrados no crime de formação de quadrilha".

A AVALIAÇÃO DO BRASIL PELA ANISTIA INTERNACIONAL EM MAIO DE 2013( POUCO ANTES DOS PROTESTOS ECLODIREM). Fonte BBC Mariana Della Barba )

"O que o relatório deixa bem claro é que vivemos em um país sob um déficit de justiça muito grande", disse à BBC Brasil Atila Roque, diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil.
"Temos um marco institucional e legal preparado para garantir a efetivação dos direitos humanos. Mas, na prática, isso não se realiza.""Porque nessa área, não se pode ficar em cima do muro.
Entre os principais grupos que sofrem com esse cenário estão, segundo a ONG, os indígenas.
Roque afirma que houve em 2012 um acirramento da violência contra os índios e ela foi usada como instrumento para favorecer os interesses econômicos de algumas partes. "O grau de brutalidade que vimos no ano passado também foi chocante. O caso dos guaranis-kaiowás (tribo ameaçada de despejo no Mato Grosso do Sul) é apenas um dos exemplos", disse.
O relatório da Anistia também aponta que houve o risco de retrocesso institucional em relação aos indígenas, já que duas propostas (a portaria 303 e a proposta de emenda constitucional 215), mesmo não sendo aprovadas, acabaram fragilizando o processo que vem garantindo a demarcação de suas terras.
A Comissão da Verdade foi apontada no relatório como um avanço no cenário brasileiro.
"É claro que há elementos de melhora nesse cenário, há tentativas de implementar medidas positivas, como as UPPs no Rio", afirma o diretor da ONG.
"Mas em termos gerais, o Brasil tem um sistema de segurança pública muito desigual, que gera dor e horror. Dor pela impunidade em casos em que, por exemplo, a polícia mata jovens negros na periferia e altera a cena do crime. E horror na existência de tortura em muitas prisões do país."
De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, o projeto de lei do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura é uma prioridade legislativa do governo, sendo que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado.
Além dos índios e da população que vive em favelas e bairros da periferia, o documento também do déficit de justiça no caso das pessoas que lutam pelos direitos de comunidades ameaçadas, especialmente no campo.