1ª Fase da CIDADE DIGITAL - INTERNET LIVRE ( Função social das áreas públicas, culturais e associativas )



Projeto de Lei de Iniciativa popular : “internet gratuita nos espaços públicos( feiras, praças públicas e área de praia ) e nas  Associações de Moradores e  Culturais”

      Na forma do Art. 2º da Lei Orgânica Municipal - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos e nos termos da lei mediante:    III – iniciativa popular;
 Parágrafo único – A iniciativa popular será exercida na Câmara  Municipal mediante as seguintes condições: I – subscrição por cinco por cento dos eleitores do Município;  - II – defesa por um dos signatários por dez minutos; - III – aprovação por dois terços dos votos dos membros da Câmara.

PROJETO de Lei de Iniciativa Popular n. 01___ de 2014.

Ementa: Autoriza o Poder Executivo a ceder sinal de internet gratuita nos espaços públicos( praças publicas ) dos moradores dos Bairros  Camponesa, Barrinha,  Krafth, Santa Terezinha, Lomba, Esperança,  Navegantes, Orla da Praia( trecho de areia ), Sete de Setembro e em pontos públicos de aglomerados semi urbanos nas localidades de São João da Reserva, Boa Vista e Rincão.

A CÂMARA MUNICIPAL de SÃO LOURENÇO DO SUL DECRETA:
Art. 1°. Fica o Poder Executivo do Município de  São Lourenço do Sul,  autorizado a ceder gratuitamente à população, sinal de internet, observados os critérios e condições estabelecidos na presente Lei. 


§ 1°. A cessão gratuita do sinal de internet não poderá exceder o espaço publico, devendo o cessionário apresentar comprovante de residência no ato do cadastro para o acesso. 


§ 2º. O interessado em receber o sinal de internet deverá ser maior de idade  para realizar o cadastro ou  ser autorizado pelos seus responsáveis( pai, mãe, tutor, curador ou guardião legal ).   Será feito o cadastro no Sítio( site ) Oficial da Prefeitura de São Lourenço do sul  e  protocolar o Termo de Adesão  fornecido pela respectiva  Associação de Moradores ou Associação Cultural a que pertencer,  local onde será oferecido login e senha mediante assinatura do termo de responsabilidade. 

§ 3°. O aceso à internet será livre, gratuito e amplo, garantida a liberdade de expressão, com a exceção de restrição feita aos sítios de pornografia de qualquer gênero. 


§ 4°.  Somente a título de manutenção do sistema operacional o Poder Público Municipal poderá interromper, com aviso-prévio, o fornecimento do sinal de internet, pelo prazo necessário para a conclusão dos serviços. Ressalvados também os eventos de  força maior( causados pela natureza ) ou de caso fortuito( falta de energia, acidente, etc, causado por intervenção humana sem culpa ). 


Art. 2°. Fará jus a recepção do sinal de internet, o cidadão que cumulativamente: 
I – requerer, em documento próprio, na forma estabelecida no § 2º do artigo anterior, ao chefe do Poder Executivo, informando endereço de recepção do sinal, e dados pessoais. 

II.- ser cidadão ativo em uma associação de Moradores ou cultural,  a qual será a parceira do Município no sentido de ajudar na manutenção e cuidados  dos espaços públicos.
III.- os dependentes( menores de idade ), deverão ter a autorização(termo) dos pais(ou responsáveis ) para ter acesso e senha pessoal e compartilhar com este o login e a senha. 


a) O Poder Público não se responsabilizará por eventual dano ou avaria causado nos equipamentos do usuário, em virtude do uso irregular do sinal de internet fornecido.

§ 1°. O cidadão beneficiário do sinal de internet, conferido nos termos da presente Lei, deverá firmar junto as Associações de Moradores ou Culturais o  Termo de responsabilidade atestando ciência e concordância em não acessar sítios restritos sob pena de interrupção imediata do sinal, bem como ao não fornecimento indevido de sua senha pessoal à imóvel não cadastrado. 


§ 2°. O sinal interrompido nos termos do parágrafo anterior somente poderá ser restabelecido mediante o transcurso do prazo de 90 (noventa) dias e a assinatura de novo termo de responsabilidade. 


Art. 3°. O Poder Executivo Municipal deverá providenciar a instalação e manutenção de locais públicos nos Bairros  Camponesa, Barrinha,  Krafth, Santa Terezinha, Lomba, Esperança,  Navegantes, Orla da Praia( trecho de areia ), Sete de Setembro, somente  nas Praças de domínio e uso comum público( espaços públicos como  feiras, praças públicas e área de praia ) e na sede das entidades que representam as Associações de Moradores e nas Associações Culturais( sem fins lucrativos ),  para o uso da internet sem fio ( wireless ). 
Art. 4º. As despesas decorrentes com a execução da presente Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias consignadas no orçamento vigente,  suplementadas se necessário. 


Art. 5°. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a firmar contratos e demais termos aditivos para execução da presente Lei. 
Art. 6°. Seguindo os princípios da responsabilidade social, do desenvolvimento econômico por meio da sustentabilidade do meio ambiente, poderão ser realizados convênios e captação de recursos para a rúbrica orçamentária dos Entes estaduais, federais, ONGs e da iniciativa privada, sendo que esta Lei beneficiará a área cultural, a transparência pública, o entretenimento de crianças e jovens, as relações humanas dentro dos espaços públicos, o trabalho autônomo, a criatividade humana e um estimulo ao exercício da cidadania.
Art.7.º  Nos espaços serão fixadas placas com o logo tipo de internet  wireles livre ou free.
Art. 8º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Assinam os cidadãos com título de eleitor em numero superior a 5%.
No primeiro momento na elaboração da minuta do projeto de lei de iniciativa popular assina o Advogado Adelar Bitencourt Rozin, jurista e Espec. em direito público
A Associação de Moradores da Barrinha, como uma das pioneiras
O Centro de Tradições Gaúchas Galpão da Peonada

JUSTIFICATIVA:
A Lei que compreende a disponibilidade de sinal de internet wi-fi nos principais parques, feiras e espaços publicos da cidade e das áreas semi urbanas( no interior) , traz consigo  a intenção de transformar os espaços públicos em área que possibilite lazer, trabalho, estudo e interatividade a partir da rede mundial de computadores, associada ao prazer que os espaços coletivos proporcionam.
A democratização da comunicação e da informação hoje se torna essencial para todas as classes sociais.
A democratização da comunicação e da informação por meio da internet é a forma mais justa, economica de compartilhar com a  população de todas as classes sociais o acesso ao conhecimento de forma isenta, livre, sem os patrocinios e enquadramentos do sistema.
Além disso a internet permite acesso a vídeos, imagens, musica, entretenimento, ao trabalho autônomo ou em rede,  pesquisa em biblioteca de todo o mundo, ao aprendizado de linguas estrangeiras e as informações instantaneas e online do clima, tempo e o exercício da propria cidadania por meio de acesso aos serviços públicos on line dos Entes federados ou autárquicos, como segunda via de conta de água, energia, telefonica, serviços de ouvidoria, registro de consumidor, etc...

AVALIAÇÕES EMANCIPATÓRIAS ? CRA, CPA e CSA ?

A Avaliação Emancipatória é um processo contínuo, participativo, diagnóstico e investigativo,  intimamente ligado à concepção de conhecimento e currículo, sempre provisório, histórico, singular na medida em que propicia o tempo adequado de aprendizagem para cada um e para o coletivo.

A finalidade da Avaliação Emancipatória é diagnosticar avanços e entraves, para intervir, agir, problematizar e redefinir rumos a serem percorridos. Não se reduz a mera atribuição de notas, conceitos ou pareceres para aprovação ou reprovação, já que o processo educacional não pode ser tratado nem reduzido a esses aspectos.

 
A investigação contínua sobre os processos de construção da aprendizagem demanda rigor metodológico, que se traduz por registros significativos, sinalizando as possibilidades de intervenções necessárias ao avanço e à construção do conhecimento. Os registros garantem também a socialização e construção histórica deste processo, com produções dos alunos como amostras significativas da aprendizagem.

Avaliar nesta nova ética é perquirir o sentido da construção realizada, da consciência crítica, da autocrítica, do autoconhecimento, investindo na autonomia, autoria, protagonismo e emancipação dos sujeitos. Evidentemente que nessa perspectiva está presente o trabalho continuo de replanejamento do processo de ensino posto que tal concepção produz impactos na sala de aula e não somente sobre o processo de aprendizagem do aluno. Portanto, deve assumir caráter educativo, viabilizando ao estudante apropriar-se do seu processo de aprendizagem e, ao professor e à escola, a análise aprofundada do processo dos alunos, oportunizando replanejamento e reorientação de atividades em outros espaços e tempos.

O método de PARECER DESCRITIVO é uma novidade e como tal deve ser esclarecido aos pais, alunos e professores. Especialmente dar condições aos professores aplicarem essa forma de avaliação, em especial uma capacitação constante e a interatividade em sala com esta nova geração de alunos..
Na nova avaliação, são considerados três conceitos diferentes que decidirão pela aprovação ou reprovação do aluno:
1.- CSA = a Construção Satisfatória de Aprendizagem;
2.- CPA = Construção Parcial de Aprendizagem;
3.- CRA =  Construção Restrita de Aprendizagem.
 
O(a) aluno( estudante ) se for conceituado na CRA em duas áreas de conhecimento  é reprovado ?  Se for conceituado na CPA em duas áres de conhecimento é reprovado ?  Afinal qual é o critério objetivo para aprovação ou reprovação ? As dúvidas podem parecer simples para os gestores, mas para quem está do outro lado é no mínimo inquietante.

Segundo alguns teóricos, objetivamente para compreender melhor a quantificação de aproveitamento(avaliação) na construção de conhecimento a CSA equivale a 80% - 100%; - CPA equivale de  60% - 79% e  CRA, equivale a  0% - 59%.

Porém muitos alunos foram levados a crer que com conceito CRA em um  trimestre não seriam reprovado, a reprovação seria somente para quem ficasse com dois CRA por área de conhecimento. Tem escola entendendo que a CPA( construção parcial de aprendizagem ) também impede o aluno de passara para o próximo ano.   Esta falta de informação e desencontro de informações levam os estudantes, pais e os próprios educadores a uma desgaste emocional desnecessário.
  
       Um entendimento mais aceito é de que se o estudante for enquadrado na CRA em uma, duas ou três área de conhecimento( com itens de conhecimento não ensinados/apreendidos ), será aprovado de ano e acompanhado por um Plano Pedagógico de Apoio Didático (PPDA) para aqueles itens das áreas de conhecimento não ensinados/apreendidos. Nele estarão  estar descritas as dificuldades que o aluno deve corrigir com ajuda dos professores.

A nova avaliação é mais qualitativa do que quantitativa,  como com as notas, porém, é impossível uma transição rápida entre um método e outro sem uma assimilação por parte da sociedade.

A forma de conceito( parecer ) é vantajosa no sentido que aponta qual o item ou os itens da matéria que o (a) aluno(a) não apreendeu ou o professor(a) não conseguiu ensinar. Evidente que vai aumentar a responsabilidade do mestre/educador.

Não existe tanta diferença, entre as notas e os conceitos, ambos os casos depende da interpretação do que foi estabelecido como meta ao aluno pelo professor.

Professores de disciplinas de uma área, como história e geografia, têm de sentar e entrar em consenso sobre qual é o conceito do Aluno. O problema reside ai, se o aluno vai bem em uma das disciplinas da área e na outra nem tanto como chegarão em um consenso?  Jogarão o aluno que tirou nota CSA em história mas CRA em geografia na vala comum do CPA ? Qual o criterio objetivo para definir  o conceito ?
O Aluno tirar conceito “restrito”(CRA) em apenas uma área de conhecimento, poderá passar de ano. Levará com ele, porém, um parecer indicando em quais habilidades precisa melhorar. Com base nisso, os Educadores deverão elaborar um plano de apoio para o estudante superar as dificuldades. 
Para que o método possa dar certo e frutificar logo a Escola deverá fazer sua autocritica e dignosticos, sempre com a participação dos pais, funcionários, alunos e professores: 
1.- Assim sendo, a Escola realizará, anualmente, o seu diagnóstico e a avaliação de todas as dimensões e indicadores elencados no Sistema de Avaliação Institucional, a fim de subsidiar a elaboração e/ou readequação dos planos de gestão, dos docentes e demais profissionais de apoio pedagógico. A avaliação envolverá todos os segmentos da Comunidade Escolar – professores, pais, funcionários e alunos.
2.- A Escola deverá possuir um conselho de escolar participativo :  É um espaço de discussão, de permanente construção dos processos de conscientização, democratização, emancipação e de diálogo entre os envolvidos no ato educativo, é instância do processo de gestão democrática. Precedendo o momento do Conselho Participativo, a sala de aula no decorrer do ano letivo, é o lugar onde ocorrem as relações: a criação de si mesmo e do outro e se avança na construção da aprendizagem, e no qual  ocorre a avaliação formativa. É o espaço cotidiano, de ação-reflexão-ação, num processo de observação continuada, na busca do autoconhecimento, num permanente processo de criação e recriação de si mesmo. ( Fonte Puc e Adv. Adelar Rozin )

A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma. Existem teorias e a prática.  O que vamos ensinar e o que vamos conseguir ensinar ?  O que será apreendido e o que não será apreendido ?  Como ensinar tanto, em tão pouco tempo e com poucos recursos ?

A charge ao lado mostra evidentemente que o exame para ver quem sabe escalar um árvore vai ser bem fácil para um ou dois e difícil ou quase impossível para outros. 

LEI do PASSE LIVRE para os ESTUDANTES DO RIO GRANDE DO SUL


FORMULÁRIOS MODELOS para copiar e preencher, conforme Anexos do Decreto:



FICHA DE INSCRIÇÃO DE BENEFICIÁRIO(A) – PROGRAMA PASSE LIVRE  ESTUDANTIL
NOME:
SEXO:
DATA DE NASCIMENTO:
NOME DA MÃE:
NOME DO PAI: 
CPF:
CPF DO RESPONSÁVEL( menores de 18 anos ou 16 não emancipados ):
NOME DO RESPONSÁVEL:
ENDEREÇO:
CEP:
E-MAIL:
TELEFONE:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
ENDEREÇO DE ORIGEM 1:
LINHA 1 / EMPRESA:

ENDEREÇO DE ORIGEM 2 (facultativo):
LINHA 2 / EMPRESA:

Declaro, sob as penas da Lei, que possuo renda per capita familiar de até um salário mínimo e
meio, fazendo jus ao benefício instituído pela Lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013.

________________________, .........de .................de 2013


OBS: Colar uma UMA FOTO  3X4
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 Assinatura do beneficiário(a)





COMPROVANTE DE RENDA


I - Para comprovação da renda devem ser apresentados documentos conforme o tipo de atividade.
II - Para cada atividade existe uma ou mais possibilidades de comprovação de renda.

1. Assalariados(as):
• 3 (três) últimos contracheques recebidos, no caso de renda fixa; ou
• 6 (seis) últimos contracheques recebidos, quando houver pagamento de comissão ou hora extra.

2. Trabalhadores(as) Rurais (Atividades Rurais):
• No caso de cooperativas ou quando a fazenda estiver registrada como uma empresa, declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) completa, acompanhada do recibo de entrega à Receita Federal; ou
• Notas fiscais de vendas de produtos agrícolas realizadas pela família nos últimos 6 (seis) meses.

3. Aposentados(as) e Pensionistas:
• 3 (três) últimos comprovantes de recebimento da aposentadoria, podem ser também extratos
bancários; ou
• 3 (três) últimos extratos de pagamento obtidos a partir do site do Ministério da Previdência
Social. 

4. Trabalhadores(as) Autônomos(as) ou Profissionais Liberais:
• Declaração tributária referente à renda dos últimos 3 (três) meses com firma reconhecida em
cartório.

5. Dirigentes ou Sócios(as) de Empresas:
• 3 (três) últimos contracheques relativos à remuneração mensal (pró-labore); ou
• Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) completa, acompanhada do recibo
de entrega à Receita Federal - Exercício 2013/ano calendário 2012 (caso a empresa esteja no
nome do candidato).

6. Rendimentos de aluguel ou arrendamento de bens de móveis e imóveis:
• Contrato de locação ou arrendamento devidamente registrado em cartório acompanhado dos três
últimos comprovantes de recebimentos.

7. Desempregados(as) ou Não trabalham:

• Declaração com firma reconhecida em cartório informando que não trabalha e não declara imposto de renda por ser isento; ou
• CTPS constando o nome e página onde consta o último emprego e folha subsequente em branco




TERMO DE ADESÃO AO PROGRAMA ESTADUAL PASSE LIVRE ESTUDANTIL

O Município de ........................................................, inscrito no CNPJ sob o número...................., neste ato representado por seu(sua) Prefeito(a) Municipal,........................................................................, manifesta sua adesão, a partir da presente data, aos termos e condições transcritas na Lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013,
regulamentada pelo Decreto nº 50.832 de 7 de novembro de 2013, declarando que conhece e concorda inteiramente com o teor da legislação, comprometendo-se a respeitá-la integralmente,
especialmente quanto à utilização dos recursos financeiros do Programa Passe Livre Estudantil de acordo com as normas estabelecidas para execução do programa. 

O presente Termo de Adesão entrará em vigor na data de sua assinatura e vigerá pelo prazo de 5 (cinco) anos, renovando-se automaticamente por iguais períodos, se não houver manifestação contrária das partes, cuja denúncia deverá ocorrer por escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, resguardado o prazo estabelecido no artigo 14 do Decreto nº 50.832/2013. 

                         Porto Alegre, ................ de.................. de..............


Ass. do Prefeito Municipal _________________________________

Testemunhas
...............................................
Nome e RG
...............................................
Nome e RG


DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS DO PROGRAMA PASSE LIVRE ESTUDANTIL -
PLE/RS

1. A forma de cálculo e o valor a ser repassado a cada Município para a execução do PLE/RS considerarão as variáveis: distância, em quilômetros (km), entre o Município de residência e o Município de estudo dos(as) alunos(as) (fonte: DAER) e o número de alunos(as) (fonte:cadastro) e obedecerá aos seguintes critérios: 
Será apurada a Parcela Mensal do Fundo a ser distribuída para os Municípios.
Parcela Mensal do Fundo = Fundo / Meses restantes no ano de referência

2. Será apurado o Coeficiente da Distância dividindo-se a raiz quadrada do somatório das distâncias entre o Município de residência e os Municípios de estudo dos(as) alunos(as) pela raiz quadrada da distância total percorrida pelos(as) alunos(as) cobertos pelo PLE do Estado do Rio Grande do Sul.
Coeficiente da Distância = Σ Raiz da Distância entre Municípios / Raiz da Distância Percorrida no Estado

3. Será apurado o Coeficiente de Alunos por Dia, dividindo-se a média ponderada de alunos por dia pelo somatório das médias ponderadas de alunos(as) por dia dos Municípios beneficiados pelo PLE do Rio Grande do Sul que utilizam o transporte coletivo, nos termos previstos nesta Lei.

Coeficiente de Alunos(as) por Dia = Média Ponderada de Alunos por Dia / Σ Médias Ponderadas de Alunos(as) por Dia dos Municípios, sendo:

Média Ponderada de Alunos(as) por Dia = (Q1*1+Q2*2+Q3*3+Q4*4+Q5*5+Q6*6) / (1+2+3+4+5+6), sendo:

Q1 – Quantidade de alunos(as) que estudam 1 dia por semana
Q2 – Quantidade de alunos(as) que estudam 2 dias por semana
Q3 – Quantidade de alunos(as) que estudam 3 dias por semana
Q4 – Quantidade de alunos(as) que estudam 4 dias por semana
Q5 – Quantidade de alunos(as) que estudam 5 dias por semana
Q6 – Quantidade de alunos(as) que estudam 6 dias por semana

4. Somar-se-á então o Coeficiente da Distância com o Coeficiente de Alunos de cada Município e o total desta soma será dividido por dois, obtendo-se assim o Coeficiente Médio de cada um dos Municípios, pela média simples.
 Coeficiente Médio do Município = (Coeficiente da Distância + Coeficiente de Alunos) / 2   5. O Valor a ser repassado a cada Município por mês será definido pelo produto entre a Parcela Mensal do Fundo e o Coeficiente Médio do Município. 
Valor por Município = Parcela Mensal do Fundo x 
Coeficiente Médio do Município


DECRETO Nº 50.832, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2013.(publicado no DOE n.º 217, de 08 de novembro de 2013)
Regulamenta o Programa Passe Livre Estudantil – PLE/RS e o Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil – FPLE/RS, instituídos pela Lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013. 

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 82, incisos V e VII, da Constituição do Estado, e de acordo com a Lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013,

D E C R E T A:

Art. 1º Fica regulamentado o Programa Passe Livre Estudantil – PLE/RS e o Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil – FPLE/RS, instituídos pela a Lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013.

CAPÍTULO I - DO SUBSÍDIO DO TRANSPORTE ESTUDANTIL NO SISTEMA ESTADUAL DE

TRANSPORTE METROPOLITANO COLETIVO DE PASSAGEIROS(AS) - SETM


Art. 2º Farão jus ao subsídio de que trata a Lei nº 14.307/13 os(as) estudantes matriculados(as) em instituição regular de ensino da Região Metropolitana de Porto Alegre e das Aglomerações Urbanas do Litoral Norte, Sul e Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul,excetuando-se os(as) estudantes residentes em Municípios onde não há linhas da modalidade comum de transporte intermunicipal.

§ 1º Entende-se como pertencentes ao Sistema Estadual de Transporte Metropolitano Coletivo de Passageiros(as) - SETM os modos de transporte sobre trilhos, sobre pneus, hidroviários e quaisquer outros que envolvam meios locomotores coletivos de superfície e subterrâneos, em consonância com a Lei nº 11.127, de 9 de fevereiro de 1998.

§ 2º O subsídio integral consiste no pagamento do valor referente a 100% (cem por cento) do valor da tarifa. 
§ 3º O subsídio integral está limitado à concessão de dois passes-livres estudantis para utilização em dias de aula em trechos pré-definidos em cadastro, podendo constar até dois endereços de origem.

§ 4º Os trechos a que se refere o § 3º deste artigo abrangem o percurso residência instituição de ensino e instituição de ensino residência, entendendo-se residência como Município de origem e instituição de ensino como Município de destino, nas linhas da modalidade comum.

§ 5º A não utilização do passe-livre estudantil no dia não gera direito à acumulação do crédito para os dias subsequentes.
§ 6º O subsídio será suspenso durante o período de recesso letivo, ressalvados os casos em que não há suspensão de aulas.

Art. 3º A obtenção do benefício de que trata a Lei nº 14.307/13 ocorrerá pela apresentação da Carteira de Identificação Estudantil, expedida pela União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas - UGES e União Estadual de Estudantes – UEE-RS e distribuída pelos Diretórios Centrais de Estudantes e Uniões Municipais de Estudantes Secundaristas.

§ 1º A Carteira de Identificação Estudantil terá modelo definido em conjunto entre as entidades estudantis estaduais mencionadas no caput deste artigo, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas – UBES e a União Nacional de Estudantes – UNE.

§ 2º Para fazer jus ao benefício deverá o(a) estudante comparecer à entidade estudantil representativa a qual está vinculado(a), apresentando os seguintes documentos:

I – formulário cadastral, conforme Anexo I, devidamente preenchido e assinado pelo(a) estudante ou por seu representante legal;
II – registro de matrícula em instituição regular de ensino localizada em um dos Municípios abrangidos pelo benefício e diverso do Município de residência do(a) beneficiário(a);
III – comprovação dos dias de aula do(a) aluno(a) beneficiado(a), bem como previsão do recesso letivo, expedido pela instituição de ensino;
IV – cópia de documento de identificação oficial do(a) estudante;
V – comprovante de renda do(a) beneficiário(a) e de todos os membros do grupo familiar, conforme Anexo II; 
VI – cópia do comprovante de residência do(a) estudante em Município localizado na área de abrangência do benefício.

§ 3º Fica dispensada a apresentação dos comprovantes de renda a que se refere o inciso V do § 2º deste artigo aos(às) estudantes que comprovarem ser beneficiários(as) do Programa Universidade para Todos – ProUni.

§ 4º A Carteira de Identificação Estudantil terá prazo de validade anual, com a necessária revalidação semestral, que deverá ocorrer junto à entidade estudantil representativa, onde deverão ser apresentados os documentos arrolados nos incisos II, III e VI do § 2º deste artigo, bem como comprovante de frequência do período letivo anterior. 

§ 5º Para o recebimento da Carteira de Identificação Estudantil, o(a) beneficiário(a) deverá efetuar o pagamento de taxa de emissão, em valor correspondente a 2% (dois por cento) do menor piso salarial, na entidade estudantil representativa.

§ 6º Para os(as) estudantes matriculados(as) em modalidade anual de ensino fica dispensada a revalidação semestral de que trata o § 4º deste artigo. 

§ 7º Em caso de necessidade de modificação do endereço constante no cadastro, o(a) estudante deverá comparecer à entidade estudantil a que está vinculado para apresentar novo comprovante de residência.

§ 8º Os documentos arrolados neste artigo serão encaminhados pelas entidades estudantis representativas à METROPLAN, em meio digital, para fins de validação do cadastro e posterior concessão do benefício.

Art. 4º Verificada a utilização indevida do benefício, o(a) usuário(a) será notificado(a) pela METROPLAN para apresentar defesa no prazo de 10 dias. 

§ 1º Caso não apresentada ou indeferida a defesa do(a) usuário(a), este(a) ficará sujeito(a) às seguintes sanções, além das previstas em lei:
I - suspensão do benefício pelo prazo de 30 (trinta) dias; e
II - em caso de reincidência, suspensão do benefício no período semestral em que ocorrer a utilização indevida, bem como o cancelamento do cadastro.

§ 2º Considera-se utilização indevida qualquer tentativa de adulteração da identificação do(a) beneficiário(a), cedência do cartão para utilização de terceiros ou fornecimento de informações incorretas com o intuito de fraudar o benefício.

§ 3º Na hipótese prevista no inciso II do § 1º deste artigo, poderá o(a) estudante, após término do semestre letivo vigente, efetuar novo cadastro para fins de recebimento do benefício, nos termos do art. 3º deste Decreto.

Art. 5º Nas regiões onde não houver bilhetagem eletrônica implantada, a METROPLAN, no prazo de até 60 (sessenta) dias, a contar da data da publicação deste Decreto, regulamentará as condições e prazos para a respectiva implementação.

§ 1º Na hipótese de que trata o caput deste artigo, será emitida Carteira de Identificação Estudantil provisória, pessoal e intransferível, para exercício do direito ao subsídio, observado o disposto no artigo 3º deste Decreto.
§ 2º Os sistemas de bilhetagem eletrônica a que se refere o caput deste artigo, com projetos executivos devidamente aprovados pela METROPLAN, serão os instrumentos para operacionalizar a utilização do benefício do Passe Livre Estudantil.

Art. 6º Em virtude de perda, furto, roubo ou extravio da Carteira de Identificação Estudantil, o(a) usuário(a) deverá comunicar o fato imediatamente à concessionária ou à entidade centralizadora, pessoalmente, por fac-símile ou e-mail, em horário comercial, mediante a entrega de Boletim de Ocorrência, para que seja realizado o bloqueio de uso do referido documento.

Art. 7º A emissão de segunda via da Carteira de Identificação Estudantil fica condicionada ao pagamento de taxa correspondente a 2% (dois por cento) do menor piso salarial. 

Parágrafo único. As entidades estudantis representativas efetuarão o repasse no percentual de 50% (cinquenta por cento) dos valores de que trata o caput deste artigo à concessionária responsável pela emissão do cartão. 

Art. 8º As entidades estudantis representativas prestarão contas, referente aos valores recebidos na emissão da Carteira de Identificação Estudantil, na forma prevista em Resolução a ser expedida pela  ETROPLAN.

CAPÍTULO II - DO SUBSÍDIO DO TRANSPORTE ESTUDANTIL FORA DO SISTEMA  ESTADUAL DETRANSPORTE METROPOLITANO COLETIVO DE PASSAGEIROS(AS) - SETM

Art. 9º Fica regulamentado o subsídio do transporte estudantil fora do Sistema Estadual de Transporte Metropolitano Coletivo de Passageiros(as) - SETM, de que trata o art. 4º da Lei nº 14.307/13, para os Municípios que aderirem ao Programa Passe Livre Estudantil, com o objetivo de subvencionar o transporte intermunicipal aos(às) estudantes matriculados(as) em instituição regular de ensino localizada em Município diverso do de sua residência, nas localidades não abrangidas pelo art. 2º da referida Lei.

§ 1º Os Municípios localizados na área de abrangência do Sistema Estadual de Transporte Metropolitano Coletivo de Passageiros - SETM que não possuírem linhas de modalidade comum de transporte  intermunicipal, excepcionalmente, serão enquadrados no disposto no caput deste artigo.

§ 2º A adesão será realizada por intermédio de Termo de Adesão próprio, conforme modelo constante no Anexo III deste Decreto.

§ 3º O Termo de Adesão de que trata o § 2º deste artigo terá vigência de 5 (cinco) anos, renovando-se automaticamente por iguais períodos em caso de não haver manifestação contrária expressa das partes.

§ 4º O Poder Executivo Estadual publicará edital de convocação para adesão dos Municípios ao Programa Passe Livre Estudantil, contendo informações referentes aos prazos, documentos e obrigações.

§ 5º O subsídio de que trata o caput deste artigo será repassado aos Municípios aderentes ao Programa de forma mensal.

§ 6º O subsídio será suspenso no período de recesso letivo, ressalvados os casos em que não há suspensão de aulas, ocasião em que caberá ao Município a comprovação da necessidade de manutenção do benefício durante o período.

Art. 10. O valor do recurso do Programa Passe Livre Estudantil a ser repassado a cada Município, observada a disponibilidade de recursos do Fundo Estadual do Programa Passe Livre Estudantil, resultará da fórmula constante no Anexo IV deste Decreto, que tem como parâmetros:

I – número de estudantes beneficiados; 
II – média de distância percorrida; e
III – dias de aula.
Parágrafo único. A distribuição dos recursos por Município será publicada

semestralmente no Diário Oficial do Estado.

Art. 11. O Município que aderir ao Programa Passe Livre Estudantil – PLE/RS se compromete a:
I – cadastrar os(as) estudantes que utilizarão o benefício com a apresentação dos seguintes documentos mínimos:
a) comprovação de renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio, mediante a apresentação de documentos do(a) estudante e do grupo familiar, conforme Anexo II;
b) registro de matrícula de instituição regular de ensino localizada em Município diverso do Município de residência do beneficiário;
c) comprovação dos dias de aula dos(as) estudantes beneficiados;
d) comprovante de frequência do período letivo anterior, dispensado em caso de estudantes matriculados(as) no primeiro semestre ou primeiro ano letivo;
e) cópia de documento oficial de identificação do(a) estudante; 
f) comprovante de residência do(a) beneficiário(a); e
g) Carteira de Identificação Estudantil, nos termos do caput do artigo 3º deste Decreto;

II – indicar conta corrente específica para recebimento dos repasses oriundos do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil e depósito do valor referente ao subsídio municipal para o transporte estudantil;
III – utilizar os recursos financeiros, de acordo com as normas estabelecidas no Programa, somente em despesas referentes ao custeio do transporte de estudantes matriculados(as) em instituição regular de ensino localizada em Município diverso do de sua residência;
IV - aplicar no mercado financeiro os recursos recebidos do PLE/RS, enquanto não utilizados;
V - devolver os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras, realizadas nos termos do § 6º do art. 116 da Lei Federal nº 8.666/93;
VI – prestar contas à METROPLAN, mensalmente, acerca da utilização dos recursos recebidos; 
VII – a qualquer tempo, excepcionalmente, apresentar comprovação acerca da utilização dos recursos; e
VIII – comprovar as formalidades contratuais para as despesas realizadas no transporte  estudantil de que trata o caput do art. 9º deste Decreto.

§ 1º Fica dispensada a apresentação dos comprovantes de renda a que se refere a alínea ‘a’ do inciso I deste artigo aos(às) estudantes que comprovarem ser beneficiários(as) do Programa Universidade para Todos – ProUni.

§ 2º O cadastro de que trata o inciso I deste artigo, tem validade anual, com a necessária revalidação semestral, que deverá ocorrer mediante a apresentação dos documentos arrolados nas alíneas ‘b’, ‘c’ e ‘f’ do referido inciso, bem como comprovante de frequência do período letivo anterior.

§ 3º Para os(as) estudantes matriculados(as) em modalidade anual de ensino fica dispensada a revalidação semestral, de que trata o § 2º deste artigo.

§ 4º Os documentos arrolados neste artigo serão encaminhados pelos Municípios à METROPLAN, em meio digital, para fins de validação do cadastro.

Art. 12. Na prestação de contas mensal, o Município deverá preencher e encaminhar os seguintes documentos, conforme modelos anexos, que serão disponibilizados em meio eletrônico: 
I – demonstrativo de execução de repasses do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil, conforme Anexo V; e
II – atestado de efetividade do transporte de estudantes, conforme Anexo VI. 
§ 1º Os documentos que instruem a prestação de contas, juntamente com os comprovantes de pagamentos efetuados, serão mantidos pelo Poder Executivo Estadual e pelo Município em seus arquivos, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, a contar da aprovação da prestação de contas, e ficarão à disposição de eventuais auditorias dos órgãos de controle interno e externo.
§ 2º O repasse de recursos do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil fica condicionado à prestação de contas do mês anterior.
Art. 13. Será feito um ajuste de contas semestral entre a Administração Pública Estadual e o Município aderente ao PLE/RS, para apuração de eventuais diferenças nos repasses efetuados.
Art. 14. O Município poderá desistir da adesão ao Programa Passe Livre Estudantil, a qualquer tempo, mediante manifestação formal, resguardada a manutenção do benefício para o transporte intermunicipal de estudantes até o término do semestre letivo em curso.
Art. 15. Poderá ser desabilitado do Programa Passe Livre Estudantil, com imediata rescisão do Termo de Adesão, o Município que: 

I – não realizar o transporte intermunicipal de estudantes em conformidade com os termos da Lei nº 14.307/13 e deste Decreto;
II – utilizar os recursos do Programa em finalidades distintas das estabelecidas na Lei nº 14.307/13 e neste Decreto;
III – não prestar contas no prazo e forma estabelecidos; e
IV – inserir dados ou declarações falsas nos documentos do Programa.
Art. 16. Os repasses de recursos aos Municípios aderentes ao Programa Passe Livre Estudantil serão efetuados, exclusivamente, por intermédio do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil – FPLE/RS, instituído pelo art. 5º da Lei nº 14.307/13.
Art. 17. O Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil – FPLE/RS, vinculado à Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, será gerenciado pela METROPLAN.
Art. 18. O órgão gestor do FPLE/RS será orientado pelo Conselho Gestor do Programa PLE/RS quanto à aplicação dos recursos e operacionalização do Fundo pelo Comitê Gestor do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil.
Art. 19. O Comitê Gestor do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil será composto por representantes, titular e suplente, dos seguintes órgãos e entidade:

II – Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas;
III – Secretaria da Fazenda;
IV – Secretaria das Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano; e
V – Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional – METROPLAN.

CAPÍTULO III - DO CONSELHO GESTOR DO PROGRAMA DO PASSE LIVRE ESTUDANTIL

Art. 20. O Conselho Gestor do Programa Passe Livre Estudantil, ao qual compete a orientação dos objetivos e metas do Programa, será composto por representantes, titular e suplente, dos seguintes órgãos e entidades:
I – Coordenação de Assessoramento Superior do Governador
II – Casa Civil;
III – Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã;
IV – Secretaria Executiva do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e
Social;
V – Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas;
VI – Secretaria da Educação;
VII – Secretaria da Fazenda;
VIII – Secretaria das Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano;
IX – Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional – METROPLAN;
X – Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul – FAMURS;
XI – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior –
ANDIFES;
XII – Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas – COMUNG;
XIII – Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande
do Sul – FETERGS;
XIV – União Nacional dos Estudantes – UNE;
XV – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES;
XVI – União Estadual dos Estudantes – UEE/RS;
XVII – União Estadual dos Estudantes – UEE Livre/RS; e
XVIII – União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas – UGES.

§ 1º Os(as) integrantes do Conselho Gestor serão indicados(as) pelos(as) titulares dos respectivos órgãos e entidades à Casa Civil e designados mediante ato do Governador do Estado.
§ 2º O Conselho Gestor do Programa Passe Livre Estudantil reunir-se-á obrigatoriamente entre 1º e 15 de dezembro de cada ano.

Art. 21. Fica criado o Comitê Executivo do Conselho Gestor do Programa Passe Livre Estudantil, ao qual compete: 
I – representar o Conselho Gestor em eventos e viagens;
II – promover o debate e a formulação de propostas ao Conselho Gestor;
III – articular as relações políticas do Conselho Gestor com outros Poderes e os
diferentes segmentos da sociedade civil;
IV – convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Gestor;
V – elaborar documentos, estudos técnicos e ementas das deliberações do Conselho Gestor, assim como a sua publicação e divulgação; e
VI – realizar outras atividades executivas ou de representação designadas pelo Conselho Gestor.
Parágrafo único. O Comitê Executivo do Conselho Gestor do Programa Estadual Passe Livre Estudantil será composto por representantes da: 
I – Casa Civil;
II – Secretaria da Fazenda; e
III – Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional – METROPLAN.

CAPÍTULO IV - DOS CONSELHOS POR PÓLOS UNIVERSITÁRIOS

Art. 22. Os Conselhos por Pólo Universitário serão instituídos por intermédio dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento – COREDE’s e terão caráter deliberativo e consultivo, nas suas respectivas regiões de atuação.

Art. 23. Os Conselhos por Pólo Universitário serão compostos por representantes do Poder Executivo Municipal, da comunidade, de entidades estudantis e de instituições de ensino da região, devendo ser preservada, obrigatoriamente, a paridade entre número de representantes do Poder Público e de representantes da Sociedade Civil.

Art. 24. Compete aos Conselhos por Pólo Universitário: 

I – selecionar e indicar as demandas regionais e os(as) beneficiários(as) passíveis de serem atendidos pelo benefício do Programa Passe Livre Estudantil;
II – sugerir ações prioritárias e promover a integração e a transversalidade necessárias ao pleno desenvolvimento do Programa na região;
III – promover o debate e a formulação de propostas ao Conselho Gestor do Programa Passe Livre Estudantil;
IV – exercer o controle social das ações do Programa;
V – fomentar a transparência na utilização dos recursos referentes ao Programa; e 
VI – executar outras atividades correlatas que venham a ser atribuídas pelo Regimento Interno.

Art. 25. Cada Conselho por Pólo Universitário elaborará o seu Regimento Interno, estabelecendo sua composição, formas de deliberação, representação e participação, observadas as normas deste Decreto.
Parágrafo Único. O Regimento Interno elaborado deverá ser encaminhado ao Conselho Gestor do Programa para conhecimento.

CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26. As questões não abrangidas por este Decreto, bem como a forma de pagamento dos passes-livres utilizados, serão regulamentadas por normativas a serem expedidas pela METROPLAN.
Art. 27. Os casos omissos ou que suscitem dúvidas serão analisados pelo Comitê Executivo do Conselho Gestor do Programa Passe Livre Estudantil.
Art. 28. Poderão ser custeadas as despesas referentes a passagens, hospedagem e alimentação aos(às) representantes da sociedade civil que compõe os Conselhos de que trata este Decreto, quando necessário seu deslocamento por convocação do Conselho Gestor do Programa Passe Livre Estudantil, desde que previamente autorizadas mediante requerimento por escrito, justificativa, e posterior comprovação das despesas efetuadas.
§ 1º No custeio de que trata o caput do presente artigo serão incluídas somente as despesas restritas ao serviço de hospedagem, não estando incluídos os gastos com bebidas, telefonemas, serviços de lavanderia ou outras despesas diversas.
§ 2º As despesas com alimentação serão limitadas a 4 (quatro) UPF’s ao dia.
§ 3º As despesas com deslocamento serão pagas, desde que se refiram a passagens de ônibus intermunicipais.
§ 4º As despesas com deslocamento que se refiram a passagens aéreas somente serão custeadas quando comprovada a vantajosidade econômica para a Administração.
Art. 29. As atividades dos membros do Comitê Gestor do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil, do Conselho Gestor do Programa Passe Livre Estudantil e dos Conselhos por Pólos Universitários serão consideradas serviço público relevante, não remunerado.
Art. 30. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 7 de novembro de 2013.
Assinado pelo Governador em exercício JORGE ALBERTO GRILL



Lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013. 
Institui o Programa Passe Livre Estudantil e cria o Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil.

Art. 1º Fica instituído o Programa Passe Livre Estudantil, com a finalidade de beneficiar estudantes de baixa renda matriculados em instituições regulares de ensino no transporte intermunicipal entre residência e instituição de ensino.

CAPÍTULO I - DO SUBSÍDIO DO TRANSPORTE ESTUDANTIL NO SISTEMA ESTADUAL DE TRANSPORTE METROPOLITANO COLETIVO DE PASSAGEIROS - SETM

Art. 2º Fica assegurada aos estudantes matriculados em instituição regular de ensino, com frequência comprovada, a gratuidade no transporte público coletivo intermunicipal, mediante o subsídio integral da tarifa no Sistema Estadual de Transporte Metropolitano Coletivo de Passageiros – SETM -, que abrange a Região Metropolitana de Porto Alegre, a Aglomeração Urbana do Litoral Norte, a Aglomeração Urbana do Sul e a Aglomeração Urbana do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, nas linhas de modalidade comum, até o limite de duas passagens diárias, em dias úteis, conforme definição em regulamento.

Parágrafo único. Para fazer jus a gratuidade de que trata o caput deste artigo, o estudante deverá comprovar renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo.

Art. 3º A gratuidade concedida mediante subsídio integral de que trata esta Lei será custeada pelo Poder Executivo Estadual por meio de aquisição de passagens aos estudantes beneficiados.

CAPÍTULO II - DO SUBSÍDIO DO TRANSPORTE ESTUDANTIL FORA DO SETM

Art. 4º Fica o Poder Executivo autorizado a subsidiar transporte intermunicipal aos estudantes matriculados e com frequência comprovada em instituição regular de ensino técnico ou superior, localizada em Município diverso do Município de sua residência, nas localidades não abrangidas pelo art. 2º desta Lei.
Parágrafo único. Para fazer jus ao subsídio do transporte de que trata o caput deste artigo, o estudante deverá comprovar renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo.

Art. 5º Fica criado o Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil, vinculado à Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano –SOP, com a finalidade de custear o transporte de que trata o art. 4º desta Lei, exclusivamente por meio de repasse aos Municípios que aderirem ao Programa Passe Livre Estudantil, conforme regulamentação.
Parágrafo único. A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional – METROPLAN será o órgão gestor do Fundo, com o assessoramento técnico da Secretaria da Fazenda.

Art. 6º É instituído o Comitê Gestor do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil, de caráter normativo e deliberativo, que orientará o órgão Gestor na aplicação dos recursos e na operacionalização do Fundo, composto por até cinco representantes de órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Estadual, conforme definido em Decreto do Poder Executivo.

Art. 7º Constituem receitas do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil:
I - recursos provenientes de dotações orçamentárias do Estado;
II - recursos financeiros oriundos da União, dos Estados, dos Municípios e de órgãos e entidades públicas ou privadas, recebidos diretamente ou por meio de convênios;
III - recursos provenientes de ajustes celebrados com instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;
IV - valores recebidos a título de juros, atualização monetária e outros eventuais rendimentos provenientes de operações financeiras realizadas com recursos do Fundo, na forma da legislação específica;
V - saldo positivo do Fundo referente a exercícios anteriores; e
VI - outros recursos a ele destinados.

Parágrafo único. Os recursos do Fundo criado por esta Lei serão depositados em estabelecimento bancário oficial, em conta corrente específica denominada Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil.

Art. 8º O órgão gestor do Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil encaminhará à Contadoria e Auditoria-Geral do Estado os demonstrativos e demais peças técnicas que o Órgão de Controle Interno do Estado julgar necessários à relevação contábil do Fundo, para efeitos de inclusão na prestação de contas anual do Chefe do Poder Executivo.

Art. 9º O Poder Executivo transferirá recursos ao Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil na mesma proporção dos recursos previstos para subsidiar a gratuidade de que trata o art. 2º desta Lei.

CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 10. Fica instituído o Conselho Gestor do Programa Passe Livre Estudantil, composto por representantes de órgãos e entidades do Estado, bem como da sociedade civil, de entidades estudantis de âmbito estadual e de instituições de ensino, a ser regulado por Decreto do Chefe do Poder Executivo, ao qual competirá a orientação dos objetivos e metas do Programa Passe Livre Estudantil.

Art. 11. Ficam instituídos os Conselhos por Pólo Universitário, constituídos por representantes da comunidade, por entidades estudantis, por Municípios, e por instituições de ensino, conforme será regulamentado por Decreto do Chefe do Poder Executivo.

Art. 12. As atividades dos membros dos Conselhos de que trata esta Lei serão consideradas serviço público relevante, não remunerado, podendo ser custeadas despesas com deslocamento, hospedagem e alimentação, quando solicitadas e justificada a necessidade.

Art. 13. Fica assegurado que as disposições desta Lei são aplicadas inclusive aos Municípios inscritos no CADIN – Cadastro Informativo das pendências perante órgãos e entidades da administração pública estadual.

Art. 14. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir no orçamento corrente do Estado os créditos necessários para atendimento ao disposto nesta Lei.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a contar de 1º de outubro de 2013.

PORTO-PORTA e PORTA-PORTO de SÃO LOURENÇO do Sul ( ontem, hoje e amanhã )!

Ontem : Em 1850, o Coronel José Antonio de Oliveira Guimarães doou parte das terras da fazenda para uma nova povoação e, em 1858, firmou contrato com o prussiano Jacob Rheingantz que deu origem à colonização alemã( predominantemente pomerana). 

- Graças ao crescimento do porto junto ao rio São Lourenço e ao fortalecimento do comércio, inclusive de exportação principalmente dos produtos agrícolas provenientes da Colônia São Lourenço, em 15-02-1890, a Freguesia de São Lourenço foi promovida à categoria de Vila, reunindo as freguesias de Boqueirão e São João da Reserva.

  Em 31-03-1938, a Vila de São Lourenço tornou-se cidade, verificando-se acentuado progresso, uma vez que toda produção agrícola era comercializada devido à facilidade dos transportes aquáticos.

  O pequeno porto localizado na embocadura do Arroio São Lourenço, que já serviu à esquadra comandada por Giuseppe Garibaldi durante a Revolução Farroupilha,  tornou-se um dos mais importantes portos de veleiros mercantes do sul do Brasil, contribuindo para o progresso da colônia que foi grande produtora de batata durante o século 19 e parte do século 20.

- HOJE : No final do segundo semestre de 2011, os técnicos do Departamento de Estudos e Projetos da SPH concluíram a dragagem no Arroio São Lourenço. Segundo o Superintendente de Portos e Hidrovias do Estado, Vanderlan Vasconselos, com a conclusão do estudo batimétrico feito após a conclusão da dragagem e que define o calado do arroio que está pronto para navegação. Conforme o diretor de hidrovias em exercício, Álvaro Francisco Mello, o trabalho foi realizado em menos de 30 dias. "Depois de concluído, nossa equipe fez uma batimetria pós-dragagem, em que constatamos que o canal está em totais condições de navegação", disse.

Com a dragagem, o Arroio São Lourenço ficou com uma calado de 2,3 metros (distância entre a lâmina d'água e final do casco de embarcação) e mais 30 centímetros de pé de piloto, o que garante um calado de 2,5 metros. "Esta é a profundidade total do arroio, o que garante uma navegação tranquila", disse. ( fonte : Cristiane Franco, Edição: Redação Secom (51) 3210.4305 ).


  Desde a sexta-feira (01), a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) está trabalhando na sinalização do canal de acesso ao Rio São Lourenço. Foram instaladas cinco bóias de polietileno de alta densidade para a demarcação do canal. 

  No primeiro semestre de 2013, duas bóias luminosas foram instaladas para substituir os antigos faróis. Um dos faróis havia sido destruído pela enxurrada em março de 2011 e o outro foi atingido durante um acidente de barco. Integrando a sinalização do canal, ainda serão instaladas outras bóias demarcatórias.

TRADIÇÃO GAÚCHA de LOGÍSITICA por HIDROVIA:

  O Rio Grande do Sul é um estado com histórica tradição hidroviária, influenciada pela extensão da malha fluvial e pelos imigrantes europeus, que contribuíram para o crescimento de sua capital edesenvolvimento do interior. A primeira eclusa de navegação foi construídaainda no século XIX no rio Caí e vence um desnível de cerca de 2 m, funcionando até os dias atuais. O estado do Rio Grande do Sul foi o primeiro avalorizar a navegação fluvial, tendo concebido, na década de 50, um planohidroviário que previa a canalização dos rios Jacuí e Taquari. O rio Jacuí foi canalizado, com a construção de três barragens: do Fandango, km 239, de 1953 a 1955; Anel de Dom Marco, km 177, de 1965 a 1972; e Amarópolis, km75, de 1971 a 1974. As barragens vencem desníveis de 4, 8 e 5m, respectivamente, e canalizaram o rio Jacuí em 300 km, até a foz do rio Vacacaí, para calado de 2,50m. A navegação atual é feita numa extensão de 230km,para embarcações com calado de 2,50m, da foz até o porto de Cachoeira doSul (RS), situado junto e a jusante da barragem do Fandango. No rio Taquarifoi construída, entre 1972 e 1976, a barragem eclusada de Bom Retiro do Sul,cuja eclusa tem 120m de comprimento, 17m de largura e 3,50m de profundidade mínima, que vence um desnível máximo de 12,50m e que estende a navegação até o km 86, permitindo o acesso ao importante porto fluvial de Estrela, para embarcações com 2,50m de calado. Nas cheias do rio Taquari as embarcações costumam operar com calados maiores, chegando até 3,20m, cujo limite são as soleiras da eclusa .

O rio Caí, por exemplo, é navegável por uma extensão de 93km, da foz até a cidade de São Sebastião do Caí (RS). As profundidades são de 1,80m, da foz até a histórica barragem de Barão do Rio Branco. O rio dos Sinos pode ser navegado da foz até o km 56, em São Leopoldo (RS). Entretanto, a navegação em águas altas é limitada. O rio foi dragado em seu trecho inferior, da foz até o km 15, para 3m de profundidade, e permite o acesso de embarcações até o terminal privativo da Indústria Bianchini S/A. O rio Gravataí tem profundidade mínima de 5m dafoz até o km 15, o que permitiu a instalação de importantes terminais privativos.

http://goo.gl/maps/NX0Kg






- AMANHÃ :





SINDICATOS, CENTRAIS, Movimentos sociais e LÍDERES do PT também vão as Ruas( e rodovias ) : - JOGADA IMPROVISADA OU JOGADA ENSAIADA ?

Fotos - dia 11-07-2013
 Jogada improvisada ou ensaiada?  Timidamente, vários sindicatos, líderes partidários do PT ( ou ex simpatizantes do PT ) e alguns movimentos sociais começam a caminhar rumo a coerência a partir  do 11-07-2013.      Uma boa parte da população ainda duvida dos gestos e entende que se trata de  jogada ensaiada por alguns líderes ligados ao Governo( Presidente e governadores ) para manter sob controle as massas e não deixar entrar nas pautas sociais o movimento FORA DILMA, FORA TARSO, etc.. 
Foto-dia 11-07-2013

Foto: dia 11-07-2013
No Trevo de acesso a São Lourenço do Sul, surgiram algumas poucas bandeiras da CUT, Fetraf e no movimento dos agricultores estavam políticos bem conhecidos que ainda são ligados à Direção do PT Municipal e Estadual.

Cumprimenta-se pela ato de coragem e coerência em desafiar a ordem do governo federal que proibiu expressamente o trancamento das Rodovias Federais.   Por outro lado, critica-se a PAUTA limitada ao pedido de melhor qualidade de energia elétrica ao Governador Tarso e CEEE; - Repúdio a exigência de CNH( carteira de habilitação ) classe C, emplacamento dos tratores (  as Resoluções 429 e 434 do Contran ) .

Data-11-07-2013
Data - 11-07-2013
.De acordo com as resoluções 429 e 434 do Contran, os veículos agrícolas novos, fabricado a partir de janeiro deste ano, terão que passar por um pré-cadastro feito pelo fabricante, montadora ou importador. Antes da comercialização, o fabricante, montadora ou importador também terá que, previamente, informar ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) sobre as características dos veículos.O emplacamento não será obrigatório. A placa, contudo, será exigida dos tratores que circularem em vias públicas. Por conta disso, a resolução do Contran prevê que o Renavam deverá ser ajustado para não exigir o lançamento da placa no ato do registro. Caso seja emplacado, os proprietários dos veículos terão que arcar com o pagamento da taxa de licenciamento anual.

data - 11-07-2013
O proprietário que não cumprir as determinações da resolução estará sujeito a multa gravíssima, cujo valor atual é R$ 191,54, tem anotado sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a apreensão do veículo.


A categoria exigida pelo Detran para dirigir tratores e operar máquinas pesadas como: retroescavadeira, 
escavadeira hidráulica, motoniveladora (patrola) e outros é a C. Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas.

No entanto, está em análise na Câmara um projeto que permite aos condutores de trator exercer a atividade apenas com Certificado de Curso de Formação Profissional, sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta abrange também outros veículos destinados à movimentação de cargas ou execucação de trabalho agrícola. Os trabalhadores com CNH, categoria “B”, também poderão fazer a condução desses veículos. A proposta (Projeto de Lei 3191/12), do deputado Jairo Ataíde (DEM-MG), inclui essa autorização no Código Nacional de Trânsito (Lei 9503/97).

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou há pouco(02-07-2013), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 3312/12, do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), que desobriga tratores e demais máquinas agrícolas do registro e do licenciamento anual feitos pelos departamentos de trânsito estaduais (Detrans). A proposta seguirá agora para o Senado, exceto se houver recurso para que seja analisada pelo Plenário. O relator na CCJ, deputado Fabio Trad (PMDB ?MS), defendeu a aprovação do texto. Fim do emplacamento para tratores aprovado pela Câmara

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o valor do emplacamento (licença, DPVAT, vistoria e placa) se aproxima dos R$ 500,00, além do valor da renovação anual, de pelo menos R$ 100,00. Fonte: Agência Câmara

Um TEMA IMPORTANTÍSSIMO, o PREÇO do DIESEL, literalmente ficou no Chão. Com tanta propaganda da Dilma e do PT a respeito do Pre sal, autosuficiencia de petroleo o preço do Diesel chegando em alguns lugares no interior a R$ 2,40, esperava-se que os lideres do movimento, dos sindicatos colocassem na pauta a redução dos impostos sobre o Diesel e evidentemente a redução do diesel.

Outro Tema importante que foi esquecido refere-se ao DESVIO de função e finalidade das forças de segurança( BM e PRE ) para arroxo tributário e caixa rápido.   Em São Lourenço do Sul e em outros lugares virou costume  as Blitz de Transito com objetivo eminentemente punitivo e arrecadatório.  Um grande numero, uma grande numero mesmo de agricultores há muito tempo viajam e fazem suas compras nos Municípios vizinhos utilizando caminhos alternativos a RS 265 ( pois a rodovia interminável virou sinônimo de caixa rápido do governo ) . 

O Tema  PEDÁGIOS sobre a BR 116 ficou fora de pauta pois a grande maioria que estavam lá eram agricultores tratoristas.

A notícia extraoficial é que alguns politicos ligados ao movimento irão viajar e buscar agendamento com os Senadores do RS e com o Governo Tarso, para tratar das demandas ( pauta ).