AMIANTO - EM PLACAS, CAIXAS D'AGUA, TELHAS, CASAS, PAREDES

Quinta-feira, 09 de agosto de 2012 - STF realiza audiência pública sobre amianto nos dias 24 e 31 de agosto de 2012 

A audiência pública que discutirá a lei do Estado de São Paulo sobre amianto contará com 35 expositores e será realizada nos dias 24 e 31 de agosto na sala de Sessões da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF). Entre os palestrantes, há representantes do Ministério da Saúde, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Ministério de Minas e Energia, e de associações e confederações de trabalhadores e de indústrias e distribuidores de fribocimento. 

A audiência foi convocada pelo ministro Marco Aurélio, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3937, ajuizada em 2007 contra a Lei paulista 12.648/2007, que proíbe o uso, no Estado de São Paulo, de produtos, materiais ou artefatos que contenham qualquer tipo de amianto ou asbesto ou outros minerais que tenham fibras de amianto na sua composição. 

O objetivo da audiência é analisar, do ponto de vista científico, a possibilidade ou não do uso seguro para a saúde do amianto da variedade crisotila (asbesto branco). Também será analisada a viabilidade e conveniência de substituição desse material, que é uma fibra mineral, por outros tipos de fibras. Um dos focos da audiência é avaliar os impactos econômicos decorrentes tanto da utilização do asbesto branco quanto de outras fibras que venham a substituí-lo. Cada expositor terá vinte minutos para defender sua tese, sendo permitida a apresentação de memoriais. 


05/02/2010PLACA CIMENTÍCIA IMPERMEABILIZADA(  BRASILIT )



A Placa Cimentícia Impermeabilizada Brasilit é a primeira no Brasil produzida em conformidade com a NBR 15498 – Placa Plana Cimentícia sem amianto – requisitos e métodos de ensaio, utilizando a tecnologia CRFS (Cimento Reforçado com Fios Sintéticos - sem amianto). Uma solução ideal como elemento de fechamento de paredes estruturais, paredes de vedação e fachadas, podendo ser utilizada em ambientes externos e internos, com acabamento em pintura ou cerâmica.  As placas são 100% reutilizáveis, possuem alta resistência a impactos, elevada durabilidade, resistem ao ataque de cupins e micro-organismos, são incombustíveis e proporcionam bom isolamento termoacústico. Além disso, recebem um tratamento impermeabilizante que lhes confere menor absorção de umidade e maior estabilidade dimensional, dispensando impermeabilização adicional na obra(  Respeito ao meio ambiente : Produto sem amianto, 100% reciclável. A composição de cimento Portland, fios sintéticos e fibras celulósicas é perfeitamente ecológica )




Conheça as placas cimentícias ( da Eternit )
A Eterplac, placa produzida pela Eternit com a tecnologia CRFS (Cimento Reforçado com Fio Sintético) é ideal para projetos que exijam versatilidade, rapidez na montagem e um excelente acabamento.
Devido a sua tecnologia e facilidade de aplicação, a Eterplac satisfaz as exigências técnicas da construção moderna, oferecendo total versatilidade e permitindo as mais variadas aplicações. Pode ser usada como parede interna ou externa, fachadas, forros, prateleiras entre outras tantas aplicações.
Gabriel Pontes, arquiteto de desenvolvimento de novos produtos, dá a dica de como aplicar o Eterplac. “As Placas Cimentícias podem ser utilizadas tanto externa como internamente. Uma aplicação bastante comum é muito semelhante ao que se conhece para a aplicação de Gesso Acartonado (sistema DryWall). A diferença é que o tipo de estrutura que deve ser utilizado para as Placas Cimentícias deve ser estrutura Steel Framing, ou no caso de situações específicas, devem ser dimensionadas para receber e garantir a estabilidade do produto”, explica.


O PRESIDENTE DA ETERNIT, Elio Martins, pessoalmente escreveu nota pública defendendo o uso do amianto no Brasil(29/06/2012)
01 – O Brasil utiliza o amianto crisotila, ele é 500 vezes menos tóxico que o amianto anfibólio. Lembrando que todos os minerais apresentam níveis de toxidade, respirar poeiras/particulados minerais pode-se contrair de uma alergia a um câncer. Com o amianto crisotila não é diferente.
02 – Ao eliminar as altas concentrações de poeira no ambiente de trabalho, o Brasil se tornou referência para o mundo em uso seguro do amianto crisotila. O Brasil conta com legislação federal que regulamenta a atividade e um acordo tripartite assinado pelas empresas do setor, entidades de representação de classe, trabalhadores organizados em sindicatos e órgãos de governo que está depositado no Ministério de Trabalho e Emprego – MTE. As principais empresas do setor foram pioneiras nesta atividade, na obtenção de ISO –14001 de gestão ambiental e OSHAS- 18001 de gestão em saúde e segurança.
03 – A maioria dos Países que baniu o amianto operava com mais de 1.500 fibras por cm³ de ar, principalmente no jateamento/spray visando principalmente conforto térmico, lembrando que a Europa foi reconstruída no pós-guerra utilizando largamente o amianto, principalmente o anfibólio. A decisão da UNIÃO EUROPÉIA de banimento do amianto somente ocorreu após a exaustão da demanda e de suas reservas minerais, além de pressões da indústria química. A regulamentação brasileira permite o uso do crisotila com no máximo de 2 (duas) fibras em suspensão por cm³ de ar, sendo que a cadeia produtiva opera com limite de 0.10 fibras por cm³ de ar, o que torna o ambiente seguro para os trabalhadores.
04 – Recente pesquisa realizada por renomados médicos ligados a importantes UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, com consultoria internacional e participação do CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, confirmou a inexistência de risco e concluiu:
- Não foram encontradas doenças relacionadas ao amianto entre pessoas da população brasileira que utilizam telhas de fibrocimento contendo amianto em suas residências. São mais de 25 milhões de habitações com um histórico de mais de 70 anos de utilização.
- Não foram encontrados casos de doenças com disfunção respiratória, relacionadas ao amianto, entre os trabalhadores que iniciaram na mineração do crisotila nos últimos 30 anos. Creditamos esta conquista aos conhecimentos adquiridos sobre os riscos, avanços da legislação, disponibilidade de equipamentos de proteção, forte compromisso do empresariado e trabalhadores com a segurança nos ambientes de trabalho.

05 – Não existem processos contra as empresas em função de doenças relacionadas ao amianto por parte da população, não há registro pela imprensa ou mesmo por órgãos de governo. O mesmo se pode dizer em relação às comunidades do entorno das unidades de produção de fibrocimento e da mineração do crisotila no BRASIL. Muitos daqueles que são contra o amianto reconhecem a realidade de que “os produtos de fibrocimento são seguros”.
06 – No Brasil 99,9% do amianto destina-se à produção de fibrocimento (telhas). Neste tipo de produto as fibras estão amalgamadas a uma matriz de cimento que também é um silicato, mesmo quando o produto é quebrado, cortado ou furado e eventualmente venha a liberar fibras, elas estarão impregnadas por partículas de cimento que dificultarão a sua flutuação/suspensão e inalação, podendo ainda ficar presas nos pelos e na mucosa nasal, dificultando seu acúmulo nos alvéolos pulmonares o que poderia provocar disfunção respiratória/doenças..
07 – Pesquisa utilizando tecnologia de última geração, realizada pela empresa, entre MONTADORES DE TELHADOS EM AMBIENTES ABERTOS, mostrou que não existem doenças relacionadas ao amianto entre aqueles profissionais. Neste caso, também não há registro de doenças por parte das empresas, imprensa e órgãos de Governo.
08 – Mais de 25 milhões de residências no Brasil estão cobertas com telhas de fibrocimento contendo em média 8% de amianto em sua composição.
09 – Pelo seu custo benefício este tipo de cobertura tem função social no País. É a primeira opção da população de baixa renda depois da lona preta.
10 – Aproximadamente 50% das novas construções no País são cobertas com telhas de fibrocimento – Algo em torno 250 milhões de m²/ano, incluindo reposição.
11 – O Brasil tem a terceira maior mina de amianto crisotila do mundo, com capacidade de 300 mil toneladas de fibras de amianto crisotila ano, com reserva mineral para mais de 25 anos.
12 – A durabilidade das telhas de fibrocimento com amianto crisotila supera as expectativas dos usuários – As telhas do hangar, em operação, da base aérea de Santa Cruz no Rio de Janeiro, fabricadas no final da década de 30 estão em perfeito estado de conservação, segundo laudo do IPT. Vale lembrar que a indústria do fibrocimento trabalha com rejeito zero, onde até a embalagem do amianto e incorporada ao produto, não tem combustão/emissão de gás carbônico no processo produtivo o que contribui para reduzir o efeito estufa.
13 – A durabilidade das telhas de fibrocimento com fios sintéticos (derivados do petróleo) está estimada em 20 anos no máximo, seu descarte provocará forte impacto ambiental pelo volume. Seu custo de produção poderá elevar os preços aos consumidores na ordem de 30%. Levando em conta o seu descarte a cada 20 anos ou menos, a substituição do crisotila por fios sintéticos provocará uma elevação substancial no custo das construções, principalmente, para as populações de baixa renda.
14 – Empresas do setor de fibrocimento terão dificuldades para realizar os investimentos e dominar tecnologias de produção para a migração. A empresa estrangeira que atua no Brasil e que foi pioneira no processo de substituição, apesar de sua capacidade técnica e de investimento não conseguiu, ainda, um produto e técnica economicamente viáveis, decorridos mais de dez anos. O portfólio de produtos (telhas) utilizadas no Brasil dificulta a substituição do crisotila por fios sintéticos em função de suas características técnicas, inexistindo ainda fibras sintéticas disponíveis no mercado mundial para atender a demanda do mercado brasileiro.
15 – Eventual substituição abrupta do amianto crisotila no Brasil, DESNECESSÁRIA, poderá provocar o fechamento de algumas empresas/desemprego e o desabastecimento do mercado, prejudicando a construção civil e a população de baixa renda, principais usuários do produto.


CONGRESSO MUNDIAL DO AMIANTO EM TÓQUIO( GAC2004 )

       Os participantes do Congresso Mundial do Amianto em Tóquio, ocorrido entre 19-21/11/2004 reuniu países e regiões de todas as partes do mundo, lançaram o seguinte apelo aos governantes, organizações, grupos e pessoas em vista dos devastadores efeitos à saúde de todas as formas do amianto ou asbesto, um comprovado carcinogênico.
       Destacando-se iniciativas internacionais para eliminação dos riscos do amianto, participantes concordaram em tomar atitudes urgentes para intensificar estas ações.

1 - Banimento: O banimento da mineração do amianto, seu uso, do comércio e da reciclagem deve ser adotado por todos os países. A remoção segura e a disposição final do amianto devem ser conduzidas de acordo com regras e procedimentos estabelecidos.
2 Proteção dos trabalhadores e da população em geral: Os trabalhadores e a população em geral, que estiveram expostos aos produtos contendo amianto, devem ser protegidos através de procedimentos adequados de gestão de risco desenvolvidos com a participação ativa destas pessoas. A recuperação de áreas ambientalmente degradadas deve ser uma prioridade.
3 Alternativas: Produtos e tecnologias alternativas para substituir o amianto devem ser empregados, observando atentamente as características de menor nocividade e a factibilidade do uso de tais alternativas.
4 Troca de Informações: Materiais contendo informações em linguagem facilmente aplicável devem ser desenvolvidos e disseminados em colaboração com agências internacionais, organizações afins e grupos interessados. Campanhas de conscientização devem ser empreendidas contínua e sistematicamente.
5 Transição justa e segura e a prevenção da transferência para países em desenvolvimento:
Todos os esforços devem ser adotados para garantir uma transição segura e a proteção social para os trabalhadores e comunidades afetadas pelo banimento do amianto. Qualquer transferência da produção de amianto, produtos que o contenham e de resíduos para países em desenvolvimento devem ser impedidos por esforços conjuntos.
6 Indenização e tratamento: Vítimas do amianto e suas famílias devem receber imediato tratamento médico e indenização justa. O empoderamento das vítimas e de suas famílias na participação de campanhas locais e na ação direta deve ser considerado como “de alta prioridade”.
7 Cooperação: Cooperação internacional é essencial! Participação ativa das vítimas, trabalhadores, da população, formadores de opinião e formuladores de políticas, acadêmicos, advogados, sindicatos, advogados, organizações populares, agências relevantes e grupos interessados é fundamental. Experiências positivas desta cooperação devem ser trocadas através das redes já existentes e de novas iniciativas.
Monitoramento contínuo e global dos desenvolvimentos em todas as categorias acima é vital para a sustentação internacional da ação em direção a um ambiente livre de amianto.


AFINAL é ou não cancerígeno ??? A europa não quer, os canadenses não querem, os americanos, os japoneses também não e nos brasileiros o que vão decidir a respeito ???????



AGENTES E OU SERVIDORES PÚBLICOS são proibidos expressamente de praticar certas condutas



A Lei eleitoral n.º 9.504/97, estabelece algumas  regras para o processo eleitoral. Expressamente prescreve determinadas condutas aos agentes públicos no período do pleito, e que tais proibições são enunciadas nos artigos 73 e 74, do referido diploma legal, nos quais, dentre a previsão de outras infrações, encontra-se: 

Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais
Art. 73 - São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária; 
II - usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram; 
III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado; 
IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público; 
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados: 
a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; 
b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; 
c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo; 
d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo; 
e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários; 
VI -nos três meses que antecedem o pleito: 
a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública; 
b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; 
c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo; 
VII - realizar, em ano de eleição, antes do prazo fixado no inciso anterior, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição. 
VIII - fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no Art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos. 
§ 1º - Reputa-se agente público, para os efeitos deste artigo, quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta, ou fundacional. 
§ 2º - A vedação do inciso I do caput não se aplica ao uso, em campanha, de transporte oficial pelo Presidente da República, obedecido o disposto no Art. 76, nem ao uso, em campanha, pelos candidatos a reeleição de Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Prefeito e Vice-Prefeito, de suas residências oficiais para realização de contatos, encontros e reuniões pertinentes à própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público. 
§ 3º - As vedações do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição. 
§ 4º - O descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco a cem mil UFIR. 
§ 5º Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos do caput e no § 10, sem prejuízo do disposto no § 4º, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma. 
§ 6º - As multas de que trata este artigo serão duplicadas a cada reincidência. 
§ 7º - As condutas enumeradas no caput caracterizam, ainda, atos de improbidade administrativa, a que se refere o Art. 11, inciso I, da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e sujeitam-se às disposições daquele diploma legal, em especial às cominações do Art. 12, inciso III. 
§ 8º - Aplicam-se as sanções do § 4º aos agentes públicos responsáveis pelas condutas vedadas e aos partidos, coligações e candidatos que delas se beneficiarem.§ 9º - Na distribuição dos recursos do Fundo Partidário (Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995) oriundos da aplicação do disposto no § 4º, deverão ser excluídos os partidos beneficiados pelos atos que originaram as multas. 
§ 10. No ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa. 
§ 11. Nos anos eleitorais, os programas sociais de que trata o § 10 não poderão ser executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida. 
Art. 74. Configura abuso de autoridade, para os fins do disposto no art. 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, a infringência do disposto no § 1º do art. 37 da Constituição Federal, ficando o responsável, se candidato, sujeito ao cancelamento do registro ou do diploma.

CAMINHÃO DE BOMBEIROS - É FOGO ESTA FALTA DE PROVIDÊNCIA PARA CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO !

 As notícias de Brasília - O governo lançará na próxima quarta-feira(08-08-2012), em cerimônia no Palácio do Planalto, pela manhã, o Plano Nacional de Gestão de Risco e Respostas a Desastres Naturais. Na ocasião, também serão anunciadas novas instalações do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), vinculado à Secretaria Nacional de Defesa Civil. A região Sudeste deverá concentrar a maior parte dos recursos a serem liberados para ações de prevenção a tragédias decorrentes de intempéries climáticas, como deslizamentos ocasionados por fortes chuvas. Os valores ainda não foram confirmados pelo governo.O governo avalia que o enfrentamento da questão demanda a articulação de outras políticas públicas, além da política de gestão de riscos e respostas a desastres, como saneamento básico, planejamento urbano, oferta de água e conservação ambiental( © 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. ). 
Depois do drama vivido por são Lourenço do Sul dia 09 e 10 de março(dilúvio) e vários outras cidades, o governo federal está começando a criar um plano nacional para as calamidades. 

Infelizmente aqui no Município a lentidão da gestão pública em relação ao assunto causa impaciência na população, pois nem o caminhão de bombeiros conquistado pela população na consulta popular estadual( 2009) veio para cá. Salvo melhor juízo,  por que a municipalidade não conseguiu fazer a sua parte no convênio(termo ) com governo estadual, ou seja, não conseguiu construir o prédio para guardar o caminhão de bombeiros. Enquanto isso o caminhão novo está parado e guardado numa garagem por aí......Vejam a matéria abaixo : 

A PUBLICAÇÃO DO DIA 07-03-2012( jornal O Lourenciano ) - O caminhão dos Bombeiros 
* O AMIGO e Jornalista JOSÉ RICARDO CASTRO noticiou, em sua mui lida coluna “Espeto Corrido”, no jornal DIÁRIO POPULAR, de Pelotas, no último domingo a seguinte matéria: 
* SIRENE: está acontecendo algo em Pelotas que não é de se acreditar. Que fique muito bem claro que a empresa a ser citada adiante não tem nenhuma responsabilidade e somente atende um pedido de órgão do Governo do Estado. 
* SIRENE II: pois o digno leitor acredita que nas garagens da empresa de ônibus Santa Rosa, Zona do Porto, estão parados a um bom tempo, dois caminhões auto-bomba para uso do Corpo de Bombeiros? Quem entra pelo pórtico principal, as viaturas estão no pavilhão à esquerda. 
* SIRENE III: uma vez por semana, alguém do Corpo de Bombeiros vai ao local e coloca os motores para funcionar. Um caminhão é para Canguçu e outro para São Lourenço do Sul. A quanto tempo estão escondidos e por que não vão para as cidades destinadas? 
* SIRENE IV: por que, segundo as informações repassadas ao Espeto, tanto as Prefeituras de Canguçu como de São Lourenço do Sul ainda não construíram um local adequado para que as unidades dos Bombeiros possam ser instaladas. Pois é”. Procurei então o DECOM que enviou 

     PUBLICAÇÃO FONTE SITE PREFEITURA MUNICIPAL de São Lourenço do Sul: - Na ultima visita de interiorização do Governo Estadual( fevereiro de 20120 ) foi assinado o termo de cooperação e convênio que visa à instalação de um corpo de bombeiros em São Lourenço do Sul. De acordo com o termo, o Estado disponibilizará a área junto ao pátio da Brigada Militar do município, assim como o efetivo e equipamentos mas desde que a Prefeitura CONSTRUA o prédio. 
   Resultado do esforço da comunidade lourenciana, entidades parceiras e também da Administração Municipal, o Corpo de Bombeiros irá atender o combate à incêndios, resgate e salvamentos, sanando a demanda do município. Em 2009, através da Consulta Popular, o município conquistou um caminhão de bombeiros zero quilômetro. 
     O caminhão Auto-Bomba Tanque (ABT) liberado para Canguçu e São Lourenço do Sul há mais seis meses encontra-se em Pelotas. O veículo somente será entregue aos municípios somente depois da construção do prédio, da aquisição de equipamentos de segurança e da nomeação de policiais militares para o efetivo.

PSOL não se alia em São Lourenço do Sul, retificando matéria de POLIBIO BRAGA

Matéria jornalística publicada no blog do Políbio Braga é retificada parcialmente a pedido do Presidente do PSol de São Lourenço do Sul.

Importante lembrar que o Sr. Políbio Braga é um dos jornalistas que tem mantido a coerência  e espírito crítico independente, no sentido de continuar divulgando todos os acontecimentos Políticos de todos os partidos, correntes e ideologias políticas, inclusive ligados ao Psol, que tem sido deixado de lado pela "grande imprensa livre" .

Frentão de nove Partidos, inclusive do vice-Governador Beto Grill, enfrenta PT em São Lourenço do Sul ( ok ). Finalmente foi definido o frentão para disputar a Prefeitura de São Lourenço do Sul, município controlado politicamente pelo PT e onde haverá apenas dois candidatos( ok )

- Frentão - O candidato a prefeito é Rudinei Harter (PDT), vereador, advogado e comerciante.
O vice é João Pedro Grill (PSB), administrador de empresas e filho do vice-governador Beto Grill(ok). 

RETIFICAÇÃO - Os demais partidos coligados são: PMDB, PTB, PP, PSDB, PSC, DEM. 
A coligação deliberada em assembléia partidária do PSOL São Lourenço do Sul havia decidido coligação com PSB e PTB, bem como apoio a  majoritária( PDT e PSB ).

- O Diretório Nacional do Psol não havia vedado expressamente coligação com PSB e PDT, tão somente em relação ao PTB e os demais  acima nominados PMDB, PP, PSDB, PSC, DEM.

- Assim sendo, para evitar maiores embates, discussão judicial e prejuízo para os candidatos decidiu-se que o PSOL DE SAO LOURENÇO DO SUL NÃO IRÁ COLIGAR com PSB, PDT e PTB, salientando o merecido respeito para as pessoas de bem e aos líderes dignos de apoio  que defenderam historicamente as  lutas dos trabalhadores e da sociedade consciente aqui no interior do Estado do Rio Grande do Sul.

PSOL 2012, III Congresso Nacional, eleições

Informe sobre o congresso do PSOL escrito para a página do CIT na internet( comitê por uma internacional dos trabalhadores)

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) realizou entre os dias 2 e 4 de dezembro seu III Congresso Nacional. Participaram do Congresso, 332 delegados e mais de 600 observadores, além de 26 convidados internacionais, entre eles os companheiros Alec Thraves do Socialist Party da Inglaterra e País de Gales e Laura Fitzgerald do Socialist Party da Irlanda. Os convidados internacionais participaram também do II Seminário Internacional do PSOL nos dois dias anteriores ao Congresso do partido.
Entre as principais discussões do Congresso estavam a nova situação da crise internacional, as lutas da classe trabalhadora brasileira contra os ataques do governo de Dilma Rousseff do PT, a política para as eleições municipais de 2012, a construção do partido e a participação de mulheres na direção e a política do partido para o movimento sindical e popular.

O crescimento do eleitoralismo no PSOL

O PSOL foi fundado em 2004 como resultado da integração definitiva do Partido dos Trabalhadores (PT) ao regime político burguês como instrumento efetivo do grande capital financeiro, das grandes corporações brasileiras e estrangeiras instaladas no país e também do agronegócio.
Como oposição de esquerda aos dois mandatos de Lula do PT, o PSOL obteve quase sete milhões de votos com a candidatura de Heloísa Helena à presidência em 2006 e quase um milhão com Plínio de Arruda Sampaio em 2010. O PSOL também esteve presente nas principais lutas de resistência da classe trabalhadora brasileira, tais como as denúncias de corrupção, o combate às reformas no código florestal em beneficio do agronegócio, a luta por auditoria e suspensão do pagamento da dívida pública aos grandes especuladores, por 10% do PIB para a educação, etc.
Porém, aos poucos o partido foi fortemente pressionado pelo pragmatismo eleitoral e acabou por realizar alianças fora do campo da oposição de esquerda. Em 2008, em duas capitais estaduais, além de cerca de pouco mais de 30 cidades em todo o país, o PSOL aliou-se a partidos governistas e de base social burguesa nas eleições municipais. Foi o caso do Partido Verde (PV), que apresentou o candidato a vice-prefeito em Porto Alegre (estado do Rio Grande do Sul) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB), de quem o PSOL foi vice na disputa em Macapá (estado do Amapá).
Nas eleições de 2010, a principal figura pública do PSOL no estado do Amapá, o atual senador Randolfe Rodrigues, fez uma aliança informal (uma vez que a coligação formal havia sido barrada pela Executiva Nacional do partido) com a direita no estado. O senador Randolfe foi um dos coordenadores da campanha do candidato a governador Lucas Barreto do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), uma agremiação política que mais se parece a uma máfia política e que está envolvida nos principais escândalos de corrupção no país.
Ainda em 2010, uma ala do partido tentou impedir que o PSOL tivesse candidato próprio na disputa presidencial e defendeu uma aliança com a então candidata a presidente do Partido Verde, Marina Silva. Marina havia acabado de romper com o PT e deixado o governo Lula depois de ter sido ministra do meio ambiente. A ruptura de Marina com o PT levou-a aos braços da oposição de direita ao governo Lula, numa relação muito próxima com o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), o partido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e principal partido abertamente neoliberal do país.
O projeto de aliança com Marina foi derrotado pela pressão da base militante do PSOL que acabou também obrigando as correntes majoritárias a aceitar a candidatura de Plínio de Arruda Sampaio à presidência da República. Plínio se alinha com os setores mais à esquerda do partido e fez uma campanha que, apesar das condições difíceis de divisão no partido e grandes ilusões existentes em relação à Lula, conseguiu resgatar as bases políticas originais do PSOL. Defendeu a suspensão do pagamento da dívida pública, a reforma agrária radical sob controle dos trabalhadores, a reestatização das empresas que foram privatizadas e a estatização da saúde e educação.

Coligações em 2012

No III Congresso Nacional do PSOL o fantasma da coligação com Marina Silva e com partidos governistas e de direita ressurgiu de forma ameaçadora.
O Congresso Estadual do PSOL do Rio de Janeiro votou por uma pequena maioria uma política que visa construir uma coligação com o Partido Verde no município do Rio, onde o candidato do PSOL, deputado estadual Marcelo Freixo, tem grande apoio popular em razão da firme luta contra as “milícias”, grupos armados criminosos de ex-policiais que ocupam o lugar do tráfico nas favelas e comunidades.
Em 2010, porém, o PV do Rio de Janeiro esteve coligado à direita neoliberal do PSDB e dos “Democratas”, um partido oriundo das forças políticas de sustentação da ditadura militar que durou de 1964 a 1985.
Na capital do estado amazônico do Pará, Belém, o pré-candidato do PSOL á prefeitura, Edmilson Rodrigues, tem hoje mais de 40% de apoio nas pesquisas. Mas, também nesse caso, o PSOL do Pará discute a possibilidade de coligação com o PCdoB (Partido Comunista do Brasil).
Muito distante do seu passado ligado à luta armada contra a ditadura, o PCdoB é hoje uma agremiação política de sustentação do governo federal cujo ministro dos esportes, Orlando Silva, acaba de cair em consequência de graves denúncias de corrupção. Seis ministros do governo Dilma, de diferentes partidos, já caíram pelas mesmas razões desde o início do ano.
Totalmente distante de uma política de esquerda, o PCdoB é hoje um dos principais apoiadores da política de reforma do Código Florestal refletindo os interesses do agronegócio que deseja utilizar áreas protegidas para a pecuária e plantação de soja e outros produtos de exportação. As megaempresas do agronegócio são um dos principais financiadores de campanhas eleitorais do PCdoB.
O PCdoB esta disposto a fazer uma coligação com o PSOL em Belém em razão das boas chances de vitória do partido na cidade. Porém, para o PSOL, fazer uma coligação eleitoral com o partido do agronegócio em uma das mais importantes cidades da região amazônica seria um desastre.
O caso mais grave de coligações em debate no PSOL, mais uma vez, refere-se ao estado do Amapá, também na região amazônica no norte do país. Na capital do estado, Macapá, os dirigentes do PSOL pretendem ampliar o arco de alianças não apenas para partidos como o PT e PCdoB, como também para formação de direita como o PTB e outras legendas corruptas.
Em todos esses casos, a justificativa para a ampliação das coligações é a necessidade do partido não ficar isolado e sem chances efetivas de vitória eleitoral. Na prática, porém, essa política não apenas desgasta fortemente a imagem do partido diante das camadas mais ativas e conscientes dos trabalhadores e da juventude, como também coloca o PSOL no mesmo terreno da politicagem oportunista dos vários outros partidos existentes. O PSOL aos poucos passaria a ser visto como mais um partido eleitoreiro com a palavra “socialista” ou “comunista” no nome.


Novamente Marina Silva

A maior ameaça desta política de ampliação das alianças eleitorais se refere à relação do PSOL com Marina Silva. Nas eleições de 2010, Marina, que apareceu como novidade no cenário eleitoral, ocupou parte do espaço do PSOL como candidata a presidente pelo Partido Verde e obteve quase 20 milhões de votos (19% dos votos válidos). Boa parte desses votos, porém, vieram de uma base social conservadora que simpatizava com o fato de Marina ser evangélica e ter posição pessoal contra a legalização do aborto e o casamento gay.
Depois das eleições, Marina decidiu romper com o Partido Verde e formar o seu próprio partido. Dirigentes do PSOL foram convidados e participaram de algumas reuniões do novo movimento político criado por ela e defendem abertamente que o PSOL busque uma aliança com Marina para as eleições presidenciais de 2014 ou, indo ainda mais longe, levantam a possibilidade de uma unificação do PSOL com esse novo partido em formação.
Marina Silva tem um passado de luta em defesa da Amazônia e dos povos da floresta junto com grandes lideranças de esquerda como Chico Mendes (assassinado a mando dos latifundiários) e Osmarino Amâncio (hoje militando no PSOL e em oposição aberta à política de Marina). Há muito tempo, porém, ela passou a representar a visão empresarial de sustentabilidade ambiental. O candidato à vice-presidente junto com Marina em 2010 foi o grande empresário Guilherme Leal, uma das quinze personalidades mais ricas do Brasil, que usa o ambientalismo como marketing de seus produtos.
O projeto de Marina Silva representa a criação de uma reserva política para a classe dominante brasileira diante da possibilidade de desgaste do “lulismo” no próximo período. O ecocapitalismo de Marina, como bem definiu Plínio do PSOL durante a campanha eleitoral, não responde aos principais problemas relacionados ao meio ambiente que tão duramente afetam a classe trabalhadora e os povos do Brasil e do mundo.
O projeto de aliança com Marina Silva ameaça diretamente o futuro do PSOL e o III Congresso do partido não foi suficientemente conclusivo no sentido de barrar essa ameaça.

As decisões do Congresso sobre alianças

A resolução sobre a tática eleitoral em 2012 no Congresso aponta para que qualquer coligação que vá além da Frente de Esquerda, com os partidos de esquerda em oposição ao governo, como o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) e PCB (Partido Comunista Brasileiro), deverá ser analisada e aprovada caso a caso pelo Diretório Nacional do partido.
Ao mesmo tempo, a maioria dos delegados decidiu rejeitar todas as resoluções propostas pela esquerda do partido (incluindo a LSR, seção brasileira do CIT) que vetavam as coligações propostas no Rio de Janeiro, Belém e Macapá. Isso significa que as correntes majoritárias do partido tendem a aceitar essas coligações ou, no caso mais grave que é o de Macapá, empurrar com a barriga para tentar negociar uma solução para o problema (uma coligação com a direita que nem os setores majoritários do PSOL defendem) sem grandes conflitos com o senador Randolfe Rodrigues.
Com relação a Marina Silva, a resolução votada pela maioria levanta críticas ao movimento político por ela criado, mas não diz explicitamente que o PSOL terá candidato próprio às eleições presidenciais de 2014, como propunha a esquerda do partido. Isso deixa margens para que a ameaça de um apoio a Marina em 2014 continue existindo.
As resoluções votadas refletem as posições do bloco de forças mais ao centro do espectro político interno do PSOL. As resoluções da direita explícita do partido em favor de Marina não foram aceitas de forma geral. Tampouco foi aceita a linha clara e firme da esquerda partidária em favor da Frente de Esquerda e vetando de uma vez as coligações oportunistas.


Outras decisões

O III Congresso do PSOL votou ainda uma resolução sindical que foi apoiada pela LSR em conjunto com outras forças. Essa resolução reafirmava a necessidade de reconstruirmos as condições para a unidade do movimento sindical combativo e independente de governos e patrões (incluindo organizações sindicais como a CSP-Conlutas, a Intersindical, etc) numa mesma Central sindical.
Essa resolução é importante uma vez que, depois do fracasso e divisão do Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT) realizado em 2010, setores do partido começaram a defender a construção de uma Central exclusivamente vinculada ao PSOL, como uma forma de fazer frente ao trabalho sindical de outros partidos de esquerda, como o PSTU.
Também a partir de uma proposta do setorial de mulheres do partido, o Congresso do PSOL decidiu trabalhar na perspectiva de conquistar futuramente uma composição paritária, com 50% de mulheres e 50% de homens, em suas instâncias dirigentes. Para a direção eleita nesse Congresso, fica obrigatório um mínimo de 30% de mulheres na Executiva Nacional e 40% no Diretório Nacional.
Nós não votamos pelos 50% já porque entendemos que essa política não se aplica automaticamente e de forma artificial. Defendemos que o partido aprofunde a discussão sobre a ampliação da participação das mulheres em seu interior e tome medidas para formar politicamente as militantes mulheres viabilizando sua participação efetiva em todos os espaços.

Realinhamentos internos

Os debates sobre as coligações eleitorais e a ameaça de uma aliança com Marina Silva, junto com outros fatores, provocaram um amplo realinhamento das correntes internas do partido.
Duas importantes correntes nacionais viveram divisões internas provocando o surgimento de novas correntes e novos alinhamentos. A corrente Enlace, originada pincipalmente de setores da esquerda do PT que aderiram ao PSOL em 2005, depois do partido já fundado, dividiu-se em dois agrupamentos. Um setor aproximou-se ainda mais da corrente que dirige hoje o PSOL, a APS (Ação Popular Socialista), e faz parte do bloco majoritário na direção do partido.
O outro setor do Enlace (que mantém o uso do nome), formado principalmente por apoiadores da corrente internacional antes conhecida como Secretariado Unificado da IV Internacional (hoje identificado apenas como IV Internacional) deslocou-se à esquerda, passou a rejeitar as coligações amplas e votou junto com a esquerda do PSOL em todas as votações.
A corrente MES (Movimento de Esquerda Socialista), que antes compunha a ala mais à direita do PSOL, que apoiou as negociações de aliança com Marina Silva em 2009, que fez coligação com o PV em Porto Alegre em 2008 e aceitou (contra as normas partidárias) recursos de grandes empresas privadas para sua candidata nessa ocasião, também sofreu uma divisão.
A ala mais à direita do MES (com base na região nordeste do Brasil) rompeu com a corrente e passou a compor junto com o PP/MTL (Poder Popular / Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) e um grupo de militantes do Rio, a ala de extrema direita do PSOL, a mais identificada com o projeto de aliança com Marina Silva.
O setor que permaneceu no MES passou a adotar posições mais à esquerda internamente. Isso se deu em razão da disputa com a APS pelo controle do partido e pela escolha do candidato a prefeito em São Paulo nas eleições de 2012. Também para evitar o isolamento interno e coesionar sua base depois da defecção de direita. Esse “giro à esquerda” do MES, porém, não foi suficientemente consequente.
O MES posicionou-se contra as coligações em Belém e Macapá, mas aceitou a coligação com o PV no Rio. Também passaram a ver na aliança com Marina o maior perigo para o futuro do PSOL. Mesmo sem fazer um balanço autocrítico claro de suas posições anteriores, passaram a buscar uma aliança interna com a esquerda do partido. Ao final conseguiram dividir a esquerda e formaram uma chapa com a CST (Corrente Socialista dos Trabalhadores), o grupo do qual romperam no passado para formar o MES.
A lógica que levou o MES, no passado, a coligar-se com o PV em Porto Alegre e receber recursos de grandes empresas privadas, não foi alterada. Isso fica claro quando continuam defendendo a aliança com o PV no Rio em 2012 e quando vemos que entidades estudantis por eles dirigidas continuam recebendo patrocínio de empresas privadas. Aqueles que defendem a aliança com Marina apenas levam até as últimas consequências a mesma lógica ainda adotada pelo MES.
Nós, da LSR, defendemos desde o princípio que a esquerda do partido, unida em torno da defesa de uma plataforma clara e sem vacilações, na defesa de um programa socialista, do combate às coligações amplas, contra o projeto de aliança com Marina, mas também em torno de uma concepção de partido militante, democrático e voltado para as lutas da classe trabalhadora e da juventude e não apenas para o processo eleitoral, deveria apresentar uma plataforma comum, apontando uma clara alternativa para os militantes e simpatizantes do PSOL.
Para nós não se tratava de formar uma chapa no Congresso para artificialmente passar a representar a segunda força do partido. Mas, sim de construir uma base sólida para a luta por um PSOL autenticamente socialista, organizado pela base e orientado à luta de classes.
Sem a CST (com quem formamos uma chapa no II Congresso, em 2009), uma chapa de esquerda acabou sendo formada pela LSR, o Enlace (IV Internacional) e o Coletivo Socialismo e Liberdade (CSOL).

O quadro geral de votação das chapas ficou assim:
-APS, parte do Enlace, TLS (centro) – 139 votos (42,2%)
 - MES, CST (centro-esquerda) – 77 votos (23,4%)
MTL, ex-MES, militantes do Rio (direita) – 67 votos (20,4%)
-Enlace, CSOL, LSR,/Reage Socialista/GAS (esquerda) – 46% 



Festiva Feijoada da Frente Progressista PSOL / PT / PSB 

Realizou-se no último sábado 03/03 no pé do Saboó , com ares de despertar o Dragão na comemoração do seu ano , uma Feijoada de confraternização da Frente de Progressista por São Roque , em formação, com os partidos PSOL , PT , PSB ,além do PPL afinando um possível acordo para as próximas eleições municipais . 
Cerca de 150 pessoas ,entre militantes , imprensa local e amigos , degustaram na chácara do italianíssimo , artista plástico Ferruccio Perrotti , que entre várias obras e exposições nacionais e internacionais , fez a entrada principal de Barueri e Monumento do Trabalhador em Osasco . A feijoada , paga pelos participantes a título de colaboração a preço de custo, foi explêndidamente preparada pela militante do PSOL , Sílvia Regina , cozinheira de mão cheia , agora com título internacional, que também prepara pratos para o apresentador Paulo Henrique Amorim . 
Esta foi a terceira reunião entre esses partidos , que ainda submeterão a seus diretórios a decisão final sobre uma eventual coligação, além do PSOL que apesar de internamente estar mais consistente precisa da aprovação dos seus diretórios estadual e nacional. 
Saudaram os participantes com um breve discurso os pré candidatos a prefeito , pelo PSOL , Luis Guilherme Campos de Oliveira , pelo PT , Eliam Bianchi , o popular Chumbinho e pelo PSB , Cattai ,além do presidente do partido Marcelo Silva que em comum acordo mostraram ser oposição ao atual governo municipal . 
Em 30 dias , portanto , no início de abril , os partidos participantes desse encontro deverão ,conforme acordado , discutir internamente esta questão da coligação para novamente ajustarem suas arestas e se reunirem novamente para caminhar juntos nesse eventual acordo partidário . 
Comentou-se abertamente de não necessidade de assinar o ponto e todos sem cargos prometidos em eventual futuros governos . A foto no “Trem que Anda “animou os presentes que prometem bom desempenho nas próximas eleições . O clima político parece que começa a esquentar e esperamos que seja baseado em debates de idéias e propostas de governo . 

27/06/2012 - 11h29


PSB e PSOL fecham aliança para as eleições municipais em Várzea Grande Redação 24 Horas News



Na reunião realizada na noite desta terça-feira, 26 de junho, pelo diretório municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Várzea Grande, a legenda confirmou aliança com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) para as eleições municipais de 2012. Segundo a presidente da sigla na cidade e pré-candidata a prefeita, professora Nicinha Teodora, essa é a primeira sigla a compor com o PSB, porém conversa com outras quatro agremiações já estão avançadas para compor o grupo. 

“O PSOL é o primeiro partido a assumir conosco esse desafio de mudar para melhor a cidade de Várzea Grande adotando o modelo de sucesso que são as administrações dos gestores do PSB Brasil afora”, relatou Nicinha. 

O presidente do PSOL de Várzea Grande, Milton Oliveira, afirmou que essa será uma composição de sucesso. “O PSOL pactua dos mesmos ideais do PSB, por isso vamos caminhar juntos”. 

A definição sobre quem assumirá o cargo de vice da pré-candidata do PSB continua em discussão devendo ser anunciada nas vésperas da convenção do partido que será realizada no próximo sábado, 30 de junho, a partir das 17 horas. A convenção do PSB de Várzea Grande ocorrerá na Avenida Filinto Müller, n. 1.196, sala 1003. 

Comentou-se abertamente de não necessidade de assinar o ponto e todos sem cargos prometidos em eventual futuros governos . A foto no “Trem que Anda “animou os presentes que prometem bom desempenho nas próximas eleições . O clima político parece que começa a esquentar e esperamos que seja baseado em debates de idéias e propostas de governo . 
27/06/2012 - 11h29


Gustavo Cervinka( site em tempo on line )
Jun 25|11:06

“O PSOL é o primeiro partido a assumir conosco esse desafio de mudar para melhor a cidade de Várzea Grande adotando o modelo de sucesso que são as administrações dos gestores do PSB Brasil afora”, relatou Nicinha.
 O presidente do PSOL de Várzea Grande, Milton Oliveira, afirmou que essa será uma composição de sucesso. “O PSOL pactua dos mesmos ideais do PSB, por isso vamos caminhar juntos”.
A definição sobre quem assumirá o cargo de vice da pré-candidata do PSB continua em discussão devendo ser anunciada nas vésperas da convenção do partido que será realizada no próximo sábado, 30 de junho, a partir das 17 horas. A convenção do PSB de Várzea Grande ocorrerá na Avenida Filinto Müller, n. 1.196, sala 1003.
Comentou-se abertamente de não necessidade de assinar o ponto e todos sem cargos prometidos em eventual futuros governos . A foto no “Trem que Anda “animou os presentes que prometem bom desempenho nas próximas eleições . O clima político parece que começa a esquentar e esperamos que seja baseado em debates de idéias e propostas de governo .
27/06/2012 - 11h29

PSB fecha com PSol em VG, entretanto candidatura da sigla ainda está indefinida

Redação - Laura Petraglia 

O Partido Socialismo e Liberdade (PSol) vai apoiar o Partido Socialista Brasileiro (PSB) nas eleições municipais de Várzea Grande. Em reunião realizada na noite desta terça-feira (26) pelos diretórios municipais de Várzea Grande, as legendas confirmaram a aliança.

Segundo a presidente do PSB de Várzea Grande e pré-candidata a prefeita da cidade, professora Nicinha Teodora, essa é a primeira sigla a compor com o PSB, porém conversas com outras quatro agremiações já estão avançadas para compor o grupo.

“O PSol é o primeiro partido a assumir conosco esse desafio de mudar para melhor a cidade de Várzea Grande, adotando o modelo de sucesso que são as administrações dos gestores do PSB Brasil afora”, relatou Nicinha.

O presidente do PSol de Várzea Grande, Milton Oliveira, afirmou que essa será uma composição de sucesso. “O PSol pactua dos mesmos ideais do PSB, por isso vamos caminhar juntos”.

Nos bastidores, comenta-se sobre uma possível articulação entre PSB e PMDB, onde a sigla comporia com o Wallace Guimarães (PMDB) e com Nicinha como vice dele. A outra vertente seria coligar-se com o PDT.

A convenção da sigla no próximo sábado, 30 de junho, a partir das 17h, na Avenida Filinto Müller, 1.196, sala 1003. 

23/06/2012 

PSB e PSOL lançam candidaturas de Serafim e Marcelo para a Prefeitura

Com o apoio da nova e da antiga militância, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) lançou neste sábado a candidatura de Serafim Corrêa e Marcelo Ramos para os cargos de prefeito e vice-prefeito de Manaus, respectivamente. A convenção que oficializou os nomes aconteceu na quadra da escola de samba Balaku Blaku, e serviu também para anunciar o apoio do PSOL à candidatura do PSB, além dos nomes que comporão a chapa de candidatos a vereadores de ambos os partidos. 

Ex-prefeito da capital de 2005 a 2008, Serafim Corrêa se une ao deputado estadual Marcelo Ramos para disputar o cargo majoritário nas eleições deste ano. A opção por uma chapa puro-sangue, segundo ele, tem o objetivo de manter a coerência do partido, que hoje é oposição aos grupos que controlam a prefeitura e o governo do Estado. 

“O PSB surge como uma alternativa para a população de Manaus que não concorda com os desmandos da atual prefeitura, e clama por mudanças. Nossa campanha será pautada em propostas que ajudem a resgatar a dignidade do nosso povo”, declarou. E as primeiras propostas já foram anunciadas pelo candidato. Na pauta, o resgate de antigos projetos e a implementação de soluções para problemas na saúde e educação 

“Queremos trazer de volta a domingueira dos ônibus e a integração temporal, que implantamos no nosso governo mas que foram abandonadas pela atual gestão. Também temos um projeto para transformar o prédio da Santa Casa de Misericórdia em um centro de atenção às mães de Manaus, equipado para realizar do pré-natal ao parto”, explicou o ex-prefeito. 

Candidato a vice na chapa do PSB, Marcelo Ramos disse que o partido tomou a decisão correta de caminhar apenas com o povo, e a aliança com o PSOL só se tornou viável porque ambas as legendas seguem caminhos ideológicos iguais. “Vamos juntar a minha juventude com a experiência de Serafim, e o valoroso apoio dos companheiros do PSOL, que é socialista como nós. Vamos fazer uma campanha com propostas que priorizam o bem público e o coletivo. Já fizemos muito por essa cidade, e podemos fazer ainda mais”, afirmou. 

Apoio ideológico 

Para o representante do PSOL na convenção, Professor Queiroz, o apoio à candidatura de Serafim e Marcelo representa a união de dois partidos que entram nesta eleição com o mesmo compromisso. “O Serafim foi o primeiro prefeito a publicar contas públicas na internet. Assim como nós, o PSB tem um compromisso com a transparência e com a nossa cidade, e foi isso que nos uniu. Estaremos ao lado na campanha, mas também cobraremos projetos de moralidade e de combate a corrupção”. 

Vereadores e interior 

Além dos candidatos majoritários, a chapa terá o desafio de eleger uma boa bancada de vereadores. Para isso, o PSB lança 71 candidatos à Câmara Municipal de Manaus (CMM), enquanto o PSOL terá outros 11. Já no interior, o PSB tem o objetivo de lançar cinco candidatos a prefeito. Os municípios escolhidos são Presidente Figueiredo, Boa Vista do Ramos, Uricurituba, Novo Airão e Apuí. 
Fonte: Andrés Pascal - Assessoria de Imprensa 
Foto: Ruth JucáDa Redação - Laura Petraglia 



PSOL, PSC, PSB FORMALIZAM a COLIGAÇÃO FICHA LIMPA e Lançaram seus candidatos a vereador para as eleições municipais de Angatuba.

Psol, psc e psb reuniram-se na noite de sexta-feira dia 29-06-2012 para convenção que formalizou a coligação ficha limpa.  A coligação contou com um grupo de nove militantes do PSOL, cinco do PSB e quatro do PSC.

30de junho, airantunes.