- É de insegurança e desordem o cenário social e político no município de São Leopoldo, governado há oito anos pelo PT. Dossiês com denúncias devastadoras levaram o Ministério Público e a Polícia a devassar cinco órgãos da prefeitura, numa operação policial sem precedentes na cidade. O clima político azedou e correm risco a vida de políticos e administradores públicos envolvidos com as denúncias. Eles foram ameaçados de morte e um deles foi esfaqueado esta manhã.
Sob a alegação de que quer disputar internamente a indicação do PT para a prefeitura de São Leopoldo, RS, renunciou hoje o chefe do Escritório de Representação do Governo do Rio Grande do Sul em Brasília, Ronaldo Teixeira da Silva.
. Esta tarde, na Rádio Gaúcha, Teixeira da Silva deixou transparecer que busca ser uma opção ao candidato oficial do prefeito Ary Vannazi, Paulo Borba, já que a administração local do PT é acusada por improbidade administrativa e responde a denúncias até por peculato e formação de quadrilha. Isto tudo integra o dossiê entregue à Polícia e ao Ministério Público pelo ex-secretário da Indústria e Comércio de Vannazi, Marco Antonio Pinho. Na quinta-feira da semana passada, 400 policiais vasculharam repartições municipais, cumprindo mandatos de busca e apreensão.
. A entrevista de Ronaldo Teixeira da Silva, homem ligado estreitamente a Tarso Genro, foi imediatamente contestada pelo prefeito Ary Vannazi, que o atacou com violência:
- Ele conspira contra o meu governo e contra o Partido. Tenho gravações de reuniões de Ronaldo com adversários, visando desestabilizar o meu governo.
- O clima político de São Leopoldo, Grande Porto Alegre, cidade dominada há 8 anos pela DS, fração neotrotskista do PT. Marco Antonio, ex-secretário de Vannazi, que fez as denúncias, foi ameaçado de morte, mas outros líderes locais do PT também resultaram ameaçados. Nesta quinta-feira de manhã, o ex-diretor do Hospital Centenário, Carlos Arpini, objeto de investigações sobre malfeitorias na prefeitura, foi esfaqueado. A Polícia pediu que ele procure proteção.
Após denunciar esquemas de corrupção, médico é esfaqueado em São Leopoldo
Carlos Arpini, diretor do Corpo Clínico do Hospital Centenário, foi atacado por três homens quando saía de casa
( fonte - Alisson Coelho alisson.coelho@zerohora.com.br )
O diretor do Corpo Clínico do Hospital Centenário, de São Leopoldo, no Vale do Sinos, Carlos Arpini, foi esfaqueado na noite desta quarta-feira. Arpini é um dos responsáveis por denunciar esquemas de corrupção em órgãos públicos de São Leopoldo desde 2009.
O médico foi atacado quando saía de casa. Três homens o esperavam na porta da residência e o feriram no braço esquerdo. Arpini foi socorrido e levou seis pontos no local. Na manhã desta quinta ele registrou ocorrência na 3ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo.
De acordo com titular da 3ªDP, Alencar Carraro, a ocorrência será encaminhada para o delegado Joeberth Nunes, da Delegacia Fazendária, que investiga as supostas fraudes em São Leopoldo.
Polícia Civil realiza operação em órgãos públicos de São Leopoldo
Prefeitura, Câmara de Vereadores e Hospital Centenário estão sendo investigados
( fonte - Álisson Coelho )
Pelo menos cinco órgãos públicos de São Leopoldo foram alvo de uma operação da delegacia contra crimes fazendários do Departamento de Investigações Criminais (Deic) nesta sexta-feira. Os policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão.
Foram recolhidos computadores e documentos da prefeitura, Hospital Centenário, Câmara de Vereadores, Secretaria Municipal de Obras Públicas, Secretaria Municipal de Licitações Públicas e Instituto de Aponsentados e Pensionistas de São Leopoldo.
PAULO SÉRGIO LEMEN protocolou uma açao publica no MP de SÃO LEOPOLDO/RS,denunciando as irregularidades e improbidade administrativa contra a câmara de vereadores de são Leopoldo e contra a vereadora ANA INÊS AFFONSO!
O material recolhido será analisado e incluído nas investigações de inquéritos que, desde o ano passado, apuram irregularidades em licitações e contratos públicos. Conforme o titular de crimes fazendários do Deic, Joeberth Pinto Nunes, as supostas irregularidades são variadas e o inquérito deve ser concluído em até 30 dias.
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