A resposta mais ouvida é a escassez de chips semicondutores.
Evidente que a pandemia e a recessão econômica também ajudaram nessa falta de chips. Não se sabe ao certo por que as linhas de produção de quase todos os fabricantes reduziram a produção apenas pela falta dos chips semicondutores ou foi uma estratégia mundial diante da recessão e dos novos parâmetros de modelos híbridos e elétricos.
No Brasil, GM, Hyundai, VW e Toyota) ou cortaram de seus carros sistemas sofisticados ou mesmo centrais multimídia, como no caso do Toyota Corolla.
Os semicondutores são o quarto produto mais comercializado do mundo, ficando atrás somente dos automóveis, petróleo refinado e do petróleo bruto.
Os carros e eletrodomésticos exigem componentes mais rudimentares e até mesmo itens de tecnologia de ponta, como smartphones 5G, necessitam de quantidades maiores de chips mais simples. os reguladores de energia e micro controladores, que executam uma série de funções dentro dos equipamentos. Um telefone 5G leva até oito chips de gerenciamento de energia, os dispositivos da geração anterior, a 4G, levam somente três desses chips. Porém, no ano passado, 27% de todos os gastos com equipamentos de produção de semicondutores foram destinados para a fabricação de chips avançados, contra apenas 11% investidos em equipamentos mais simples.
Então, a crise do chips e do corona fizeram a procura por carros usados aumentar e essa demanda anormal refletiu no aumentou os índices da FIPE, evidentemente.
Porém, se esse interesse aumentou pelos carros usados ou seminovos, pode cair repentinamente com a ofertas dos novos em 2022.
Infelizmente quem pagou muito mais por carro usado ou seminovo em 2021 sofrerá as consequências no bolso em 2022.
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