DAER-RS | ERS-265, 40 anos de mentiras para Canguçuenses e Lourencianos




Obra de pavimentação



ERS-265

TERRAPLENAGEM

PAVIMENTAÇÃO

CONSTRUTORA RESPONSÁVEL
Construtora Pelotense Ltda

INÍCIO DA OBRA - 18/03/2004

EXTENSÃO - 36,60 km
CUSTO DA OBRA -  R$ 30,5 milhões

Trecho: Boa Vista - Posto Branco
Situação física: obra em andamento, com 14,4 km pavimentados e 6,8 km de terraplenagem concluídos. Atualizado em: 26/11/2010"


A RS-265 é uma rodovia brasileira do estado do Rio Grande do Sul. Ela liga a cidade de Pinheiro Machado a São Lourenço do Sul, a junção da BR-293 e RS-608 para a Lagoa dos Patos. Ela serve as cidades de Pinheiro Machado, Piratini, Canguçu e São Lourenço do Sul, e tem 179,470 km de comprimento. Pela direção e sentido que ela percorre, é considerada uma rodovia transversal.

A RS 265 ainda não acabada já esta pronta para reformas, as fotos abaixo mostram a realidade de uma rodovia de tamanho importância para a região sul. Rota de escoamento da produção agrícola e transporte coletivo encontra-se em abandono em vários pontos como no destroncamento com a BR 392 próximo ao centro da cidade de canguçu.


São vários óbitos contabilizados, a maior parte  devido a má-conservação do trajeto. Notícias negativas enchem as paginas dos jornais regionais - "Mais três jovens perderam a vida vítimas do trânsito. O fato ocorreu na madrugada deste domingo (29), no quilômetro 98 da RS-265, entre Canguçu e São Lourenço do Sul. Márcio Renato Buttow e Iuri Franz da Silva, ambos de 24 anos, morreram no local. A terceira vítima, Leonardo de Castro Damero, de 16 anos, foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. As causas do acidente ainda não foram identificadas."

- As causas dos acidentes não são identificadas, mas vejam os buracos na rodovia semi pronta:  - Pé de fumo fica minúsculo perto do tamanho do buraco da RS 265

Exatamente trinta dias após a reunião realizada com Governo do Estado e representantes dos municípios de Canguçu e São Lourenço do Sul as obras na rodovia Estadual 265 ao invés de melhorarem, pioraram.

A Sinalização totalmente inexistente em certos pontos com faltas de placas, acostamento precário e com a pintura desgastada além dos inúmeros buracos, geraram um protesto demoradores e imprensa nesta Sexta-Feira (13).

Em uma maneira de chamar a atenção das autoridades, um produtor de fumo fez a doação de um pé de fumo da sua produção para os repórteres da rádio Kerb FM, Marcos Schwab, e do Blog Canguçu em Foco, Augusto Pinz, utilizarem o produto que é o maior gerador de renda da economia dos dois municípios interligados pela RS 265 para chamar a atenção das autoridades e dos motoristas que passam no local que é o trecho de maior parte do escoamento da produção da região.
Nas fotos infra, em uma das centenas de crateras da faixa foi colocado um pé de fumo para alertar os motoristas para que desviassem no local onde vários carros já foram danificados, próximo ao Salão Bergmann. Os proprietários do estabelecimento comentaram que vários carros chegam ao local avariados pelas más condições da estrada.

Políticos, desde vereadores, prefeitos, deputados estaduais, governadores nos últimos quarenta anos prometeram, se comprometeram e fizeram lindos discursos na cata de votos garantindo aos usuários inaugurações.

O ex-prefeito de são lourenço do sul, hoje vice-governador, no passado chegou a deixar a barba crescer, em sinal de protesto contra o desleixo dos governantes, mas aconselhado pelos amigos desistiu da empreitada e da promessa, pois se continuasse hoje estaria com  barbas a dar inveja aos antigos profetas.


- Além do DAER-RS  Pelotense, existe a Empreiteira Pelotense e mais uma empresa chamada de INCORP responsável  pela fiscalização e coleta de dados para o Estado, que formam o triângulo de atividades objetivando a realização da obra e a devida aplicação dos milhões dos Gaúchos.

- DAER publica noticia em 2010 vejam : 

"O trecho entre São Lourenço do Sul e a BR-116, na ERS-265, foi liberado ao tráfego logo após a execução dos serviços de base (primeira etapa do revestimento). Porém, a obra não está concluída nem foi entregue pela empresa executante. Os problemas na rodovia foram detectados e os buracos tapados com asfalto. A base de brita que foi instalada requer cuidado no trânsito e os usuários devem respeitar a sinalização existente, trafegando na velocidade indicada pela sinalização. As obras seguem sendo monitoradas pela 7ª SR (Superintendência Regional do DAER), que realiza inspeções periódicas, como ocorre em todas as rodovias sob sua responsabilidade.
Para a recuperação da rodovia, está sendo colocada uma camada de 12 centímetros de base de brita graduada. Depois de executada esta etapa a brita será compactada. A etapa final será a execução de tratamento superficial duplo ou aplicação de camada de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), conforme planejamento do Centro de Pesquisas Rodoviárias do DAER. Os trabalhos vem sendo executados normalmente, à exceção das chuvas constantes que tem atrapalhado o bom andamento dos serviços. Destaque-se que, na próxima segunda-feira (12), técnicos do DAER estarão em audiência pública na Câmara de Vereadores de São Lourenço do Sul, apresentando as informações e prestando os esclarecimentos
 necessários sobre os serviços em andamento na ERS-265 (Acesso a São Lourenço do Sul)."


- A obra não é difícil como outras, pois acompanhou o mesmo relevo e trajeto da antiga rodovia estadual de chão batido. Dificuldade e risco existe somente para os vários habitantes e pequenas vendas localizadas a beira da RS 265. 
O Estado, muito menos a INCOrP ou a empreiteira estão preocupados com a segurança destas familias, observem as fotos abaixo : 








- Este ano de 2011 ainda, o PSOL  entregará  um video para o MP e TCE monstrando a situação da obra, a qualidade dos serviços executados,  o estagio que se encontra com vários trajetos não concluídos e alguns concluídos com material que necessita reparos urgentes. A sinalização é precária e as capoeiras estão avançando para dentro da rodovia.

- Os moradores não foram indenizados ainda e estão sendo convocados para ajuizar ações indenizatórias contra  o Estado para cobrir despesas  de remoção e reconstrução de suas casas e comércios em distancia mínima para a segurança dos pedestres.


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