NAÇÃO SULISTA NA AMÉRICA LATINA RETOMA A LUTA POR INDEPENDÊNCIA DO BRASIL !

Saber qual a opinião dos cidadãos da região Sul em relação a proposta de criação de um novo país composto apenas por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este foi o objetivo principal das pesquisas de opinião realizadas pelo Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) nas três capitais Sulistas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

No último fim de semana, 15 e 16 de outubro o Gesul concluiu a coleta de dados e na manhã desta segunda-feira, dia 17, divulgou os resultados finais das pesquisas que ao todo colheram uma amostra composta de 1991 eleitores das três capitais. Os números causaram surpresa até mesmo para a direção nacional do Movimento O Sul é o Meu País, única instituição na região Sul que defende a proposta de independência deste território.
Porto Alegre é a mais separatista

Desde os tempos do império, Porto Alegre tem sido uma das mais resistentes as propostas de uma possível independência do Sul. Não é atoa que ganhou do imperador o título de “mui leal e valorosa”. No entanto, segundo os dados do Gesul, isso já está se tornando coisa do passado, pois os números comprovaram que entre as três capitais, Porto Alegre é a mais separatista e a que possui o menor percentual de indecisos.

“Os números indicam que a capital gaúcha vem mudando seu perfil em relação a esta proposta ao longo do tempo, pois outras consultas da década de 1990, realizadas principalmente pelo Instituto Bonilha e pelo IBOPE indicavam que poderíamos perder num possível plebiscito naquela cidade”, avalia o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, jornalista e professor Celso Deucher. Ele foi um dos que recebeu os resultados com surpresa, pois acreditava numa alta concentração de indecisos e numa disputa acirradissima entre os prós e contra a proposta.

Segundo os dados divulgados pelo Gesul, dos 664 portoalegrenses entrevistados, 48,20% posicionaram-se favoráveis a separação do Sul, sendo que 35,40% colocaram-se contra a proposta e apenas 16,40% ainda estão indecisos. “Ficamos todos surpresos e ao mesmo tempo felizes, pois trata-se de um resultado robusto, nos dando fortes indicativos de que com um bom trabalho naquela capital logo ultrapassaremos os 50% de aprovação. Certamente este é nosso objetivo para 2012, quando novamente pretendemos consultar os eleitores daquela capital”, diz Deucher.

Resultado apertado, mas positivo em Florianópolis

O Gesul já havia divulgado no último dia 8 de outubro os resultados da pesquisa realizada em Florianópolis onde foram entrevistados 663 eleitores e destes, 41,20% se posicionaram a favor da separação, enquanto 40,50% foram contra a proposta e 18,30% confessaram-se indecisos. “É uma vitória apertada, mas que foi muito comemorada por nós do Movimento já que as capitais sempre foram bastante difíceis de se trabalhar a questão separatista”, diz o presidente do Movimento O Sul é o Meu País.

O caso de Florianópolis segundo Celso Deucher possui indicativos importantes para uma análise mais global do fenômeno separatista na região Sul. “O nosso Manézinho da Ilha, assim como quase todos os habitantes da região litorânea Sulista, habitada majoritariamente pela etnia açoriana, historicamente mostrava certa resistência a proposta de secessão, devido a sua forte ligação a etnia portuguesa. A mídia dominante sempre tentou descaracterizar este povo chamando-os genéricamente de portugueses e portanto os mais legítimos brasileiros. Os números comprovam que isso é besteira e que independente da questão de pertença étnica, o florianópolitano decidiu-se pela sua consciência de cidadão Sulista”, avalia Deucher.

Para ele, os números da capital catarinense foram razoáveis, mas precisam melhorar muito para se chegar ao que ele reputa como sendo ideal. Para mudar este quadro, a entidade que dirige desde o ano passado, tem como meta, realizar até setembro do ano que vem um forte trabalho de divulgação da proposta em todo o município. “Na nossa próxima pesquisa tenho certeza que os números serão outros, pois já encarregamos a comissão municipal do Movimento em Florianópolis de turbinar as ações de divulgação”, diz.

Curitiba tem o maior número de indecisos

A capital paranaense também causou surpresa aos dirigentes do Movimento O Sul é o Meu País, mas desta vez pelos números negativos. É a primeira vez nas pesquisas que a proposta de separar a região Sul recebe um “não” de Curitiba. Além disso, os curitibanos são o povo mais indeciso das capitais do Sul.

Ao todo foram pesquisados 652 eleitores e os resultados foram os seguintes: 35,4% votaram a favor da proposta de separação do Sul, sendo que 36,8% declaram ser a contra da separação e 27,8% declaram-se indecisos. “Nossa proposta perdeu por apenas 1,4%, o que consideramos um percentual realmente muito pequeno, visto que a margem de erro da pesquisa é de 5%. No entanto, estes números alertaram aos nossos compatriotas daquela capital mostrando a necessidade de se fazer um grande e duradouro trabalho de esclarecimento da população em relação à questão, pois este número de indecisos indica que as pessoas ainda não conhecem nossa proposta”, diz Celso Deucher.

Proposta de separação do Sul venceria segundo pesquisa

As pesquisas, de acordo o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, tem como principal objetivo transformar em números os níveis de aprovação ou reprovação à proposta defendida pela entidade que hoje tem representantes em 895 municípios dos três estados meridionais.

A indagação feita aos pesquisados era, se caso o governo federal permitisse um plebiscito para separar a região Sul do Brasil (PR, SC, RS) se ele votaria a favor da separação, contra a separação ou se estaria indeciso. “Trata-se de uma indagação que coloca em pauta na consciência do entrevistado uma questão crucial para nosso Movimento, ou seja, qual a opinião do cidadão sobre nosso status como região diferenciada em relação a federação brasileira. Efetivamente os números comprovam que a proposta de formação de um novo país composto apenas por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sairia vencedora neste momento”, explica Celso Deucher.

No relatório divulgado pelo Gesul na manhã desta segunda-feira, dia 17, somados os números das três capitais, a proposta de criação de um novo país venceria por apertada margem. Dos 1991 eleitores pesquisados, 43,50% aprovariam a criação de um novo país imediatamente, sendo que 35,20% de posicionariam contra e 21,30% iriam se abster, considerando o índice de indecisos. “Estes números são bons, pois até este momento não conseguimos fazer uma ampla campanha de divulgação da nossa proposta. Os dados são fruto do incipiente trabalho que temos feito através das mídias alternativas ao longo destes últimos anos. Há ainda um desconhecimento muito grande por parte do cidadão sobre os fundamentos e as implicações desta proposta”, analisa Celso Deucher.

Segundo a entidade que ele representa, os números aumentariam vertiginosamente no interior, pois as pesquisas realizadas até este momento são amplamente favoráveis a separação chegando a índices superiores a 75%. “Ao longo da década de 1990 e de 2000 o Gesul realizou anualmente pesquisas de opinião e não temos dúvida que esta proposta venceria por ampla vantagem nos municípios do interior. Mas neste momento, por esta pesquisa, é importante analisar que nas capitais não conseguimos ultrapassar os 50% de aprovação e considerando a margem de erro da pesquisa, 5% para mais ou para menos, a diferença entre prós e contra é muito pequena”, analisa cautelosamente o presidente.

Para o Gesul, de acordo com os coordenadores da pesquisa nos estados, Carlos Zatti (Curitiba), Alvaro Bortolotto Preis (Florianópolis) e Sérgio Alves de Oliveira (Porto Alegre), os números são o retrato de um novo momento onde a proposta do Movimento O Sul é o Meu País toma novo fôlego, depois de mais de 15 anos reprimida pelo poder central.

“Os números mostram que apesar de toda perseguição sofrida na década de 1990 pelos que abraçaram está proposta, o sentimento de liberdade para o Sul sobreviveu e mesmo reconhecendo que o Brasil vive um momento diferente, o sonho de formar um novo País composto apenas pelos três estados meridionais sobreviveu e nitidamente foi herdado pela geração mais nova”, avalia o escritor e historiador paranaense Carlos Zatti, um dos membros fundadores do Gesul.

Para Alvaro Bortolotto Preis, que coordenou a pesquisa na capital catarinense, não restam dúvidas quanto a aceitação da idéia pela maioria dos Sulistas. “Faltava uma comprovação numérica que viesse a mensurar a aprovação da proposta de secessão, já que a idéia se tornou tão popular que é discutida apaixonadamente desde as mais altas rodas sociais até os botecos e casebres da gente do Sul. Há alguma coisa no ar que leva o cidadão Sulista a concluir que enquanto continuar pertencendo ao Brasil sua condição social vai continuar a mesma, com tendência a piorar”, explica Preis.

Um dos principais estudiosos do separatismo Sulista o sociólogo e advogado gaúcho, Sérgio Alves de Oliveira é o autor da primeira obra sobre o separatismo Sulista, lançada na década de 1980 (A Independência do Sul – Martins Livreiro Editor - Porto Alegre, 1986). Como coordenador da pesquisa na capital gaúcha confessa-se surpreso com os resultados visto toda propaganda contrária as pretensões do Sul, realizada por Brasília.

“Na nossa avaliação, os números surpreenderam pela robustez dos dados colhidos. Eu acompanhei toda a coleta em Porto Alegre e constatei a facilidade com que as pessoas respondiam a indagação dos pesquisadores. Muita gente só não votou a favor por que queria conhecer melhor a proposta e na dúvida entre algo que não sabia direito como iria ser, decidia ou pelo voto indeciso ou ainda por votar contra e manter o status quo. Só a analise dos índices de indecisos nas capitais já mostra que grande parte da população ainda carece de maiores esclarecimentos e arrisco dizer que grande parte dela votaria favorável a criação de um novo país, pois não detectamos diretamente resistência a proposta do Movimento O Sul é o Meu País”, avalia Oliveira.

Ao encerrar sua avaliação, o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, Celso Deucher, reconhece que os índices de aprovação são bons, mas prefere “olhar friamente” os números. “Eu ficaria bem mais tranqüilo se tivéssemos tido uma aprovação nas capitais acima dos 70% da população. Ainda temos muito a fazer para que o povo Sulista efetivamente se decida por ampla maioria a favor da nossa proposta. Vamos trabalhar muito neste próximo ano para que os números de 2012, quando as 48 cidades com mais de 100 mil habitantes do Sul, sejam bem melhores. Creio que nesta ampliação do universo pesquisado, poderemos ter gratas surpresas, já que no interior a aceitação de nossa proposta sempre foi muito boa”, finaliza.

Metodologia da pesquisa

Serão consultadas 663 pessoas residentes na capital catarinense através de amostra aleatória simples sobre variáveis categóricas. “Este tipo de amostra aleatória é aquela na qual todos os elementos têm a mesma probabilidade de serem selecionados. Ao mesmo tempo, como variável categórica, serão efetuadas duas perguntas antecedendo a principal, pois precisamos saber se o entrevistado ou entrevistada é morador de Florianópolis e se esta pessoa é eleitora”, explica o coordenador da pesquisa, Celso Deucher.

Esta metodologia, segundo ele, é usada pelos principais institutos de pesquisa do Brasil como o IBOPE, o Data Folha e outros. “Optamos por usar a metodologia aprovada pela Associação Brasileira de Pesquisa justamente para que ela tenha uma margem de erro o menor possível. Neste caso especifico trabalhamos com uma margem de 5%, para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%, para que um possível erro amostral não ultrapasse os 5% que estimamos”, afirma. A pesquisa usa ainda os cálculos amostrais do professor Glauber Eduardo de Oliveira Santos, referência em pesquisas nas universidades brasileiras.

O que é o Gesul

O Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) é formado por um grupo de intelectuais dedicados ao estudo do fenômeno separatista na América Portuguesa e em especial do separatismo Sulista. Foi criado no dia 26 de agosto de 2000 em Brusque, SC, e mantém em seu quadro de membros historiadores, filósofos, sociólogos, economistas, constitucionalistas, advogados e outros pesquisadores. Mantém como foco de seus estudos avançados o direito de autodeterminação dos povos na América Portuguesa. Seus membros não necessariamente são da região Sul, pois possuem em seus quadros intelectuais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, entre outros. 

Reúne-se em assembléia geral uma vez por ano, geralmente em setembro e dedicam-se prioritariamente a “avaliar através de pesquisas o processo histórico porque vem passando o povo da região Sul do Brasil em busca de se tornar sujeito do direito de Autodeterminação”. “Não se trata de um Movimento Independentista, mas de uma entidade formada por pessoas que usam da sua experiência intelectual objetivando estudar com maior profundidade o fenômeno do separatismo no continente brasílico e em especial do povo Sulista”, diz Sérgio Alves de Oliveira, um dos mais destacados membros fundadores da entidade. Segundo ele, um outro objetivo do Gesul é contribuir com estudos e pesquisas de campo com o Movimento O Sul é o Meu País, único Movimento na ativa que defende claramente o direito de autodeterminação do povo Sulista. “Nesta parceria nós do Gesul procuramos aprimorar os instrumentos de luta pacifica que este Movimento vem desenvolvendo”, afirma.






Comissão Nacional do Movimento O Sul é o Meu País
|Rua João Becker, 66 – Bairro São Luiz – Brusque – SC – Cep: 88 351-380 – Fones (47) 3396-7593 – 9138-2929|


EDITAL Nº 0062/2011
NOMEIA REPRESENTANTE MUNICIPAL EM SÃO LOURENÇO DO SUL - RS

O presidente do Movimento O Sul é o Meu País no uso de suas atribuições legais e de acordo com os Estatutos Sociais desta entidade faz saber a todos os homens e mulheres livres, filiados, lideranças, simpatizantes e militantes dos ideais defendidos por esta organização que NOMEIA REPRESENTANTE desta entidade no município de São Lourenço do Sul - RS, o cidadão livre

ADELAR BITENCOURT ROZIN

Tendo como documentos norteadores de sua conduta e metas a serem seguidas (Carta de Princípios, Manifesto Libertário e a Declaração de Direitos do Povo Sul-Brasileiro), fica estabelecido por este Edital que o representante municipal, num prazo regulamentar máximo de 90 (noventa) dias, convocará Assembléia Geral Municipal da entidade com o fim de eleger democraticamente a primeira diretoria e proceder a legalização da organização nos órgãos competentes em seu município.

Revogam-se as disposições em contrário,

Brusque, Santa Catarina, União Sul Brasileira, 29 de setembro de 2011.

VIVA O SUL LIVRE!!!

Celso Deucher
Presidente Nacional Movimento O Sul é o Meu País


4 comentários:

  1. Essa questão de Separatismo é uma imbecilidade,
    Gauchos quando saem do Rio Grande e vao para outros estados o discurso muda, isto é coisa de bairrismo. O Rio Grande do Sul ficou pequeno para os Gauchos, por isso eles se espalharam por esse Brasil afora. Abraços, Marco Aurelio.

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  2. Uma nação não significa simplesmente um país. Um país pode conter mais de uma nação. PR,SC e RS tem clima, culturas de imigrantes, geografia e costumes que condizem com uma nação. Não se trata de orgulho, mas de realidade fática. O nosso país(União federativa) concentra toda a arrecadação tributária e devolve as migalhas para os municípios( só isso já é motivo p. revolta) e a corrupção em Brasília fica com tanto do nosso dinheiro. Respeitamos as opiniões contrárias, por isso a necessidade de um plebiscito !

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    1. Mas essas características dos estados do sul também representam as características brasileiras. Por favor, pare com essa ideia de emancipação do sul do Brasil. Deixe o Brasil evoluir como ele é. Separar o sul será um estrago à esse coração do mundo que é o Brasil do jeito que é. Não estraguem o meu e nosso país. Por favor. Seria triste demais se isso acontecesse.

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    2. Eu amo, sou louco pelo Brasil do jeito que ele é. Não separem o sul. Por favor. Estará rompendo parte das culturas brasileiras, que são: Portugal, África, Alemanha, Itália e algumas outras. Todas essas são o Brasil. Por favor, deixe a razão do meu viver (o Brasil) como ela é, com o norte, o nordeste, o centro-oeste, sudeste e sul, com todas suas características e culturas. Não emancipe nada, por favor.

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