FORUM SOCIAL BRASILEIRO - JUSTIÇA SOCIAL & AMBIENTAL

Arte sugerida pelo Estudante de Comunicação IFSul Pelotas - Raí Silveira
FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO 2012 - Justiça Social e Ambiental

Nessa segunda feira próxima passada dia 1º de agosto, as  18 h, na sala, A2B2 2º andar, ala leste, foram formados os GTS - GRUPOS DE TRABALHOS, em Porto Alegre na Casa de Cultura Mário Quintana para a organização do Forum social brasil - Justiça social e ambiental.

São quatro os GTs criados 1)      Infraestrutura e programação; 2)      Mobilização; 3)      Comunicação;  4)      Cultura (já está formado); 5)      Acampamento da juventude.
 São Lourenço através do Advogado e Comunicador( Rádios Comunitárias ) Adelar Rozin está no Grupo de Trabalho de Comunicação. Logo serão divulgadas a arte(logotipo), o site do Fórum e feitos os contatos com a imprensa escrita e falada.


Justiça Ambiental  - o conjunto de princípios que asseguram que nenhum grupo de pessoas, sejam grupos étnicos, raciais ou de classe, suporte uma parcela desproporcional das conseqüências ambientais negativas de operações econômicas, de políticas e programas federais, estaduais e locais, bem como resultantes da ausência ou omissão de tais políticas. É o mecanismo pelo qual sociedades desiguais destinam a maior carga dos danos ambientais do desenvolvimento a grupos sociais de trabalhadores, populações de baixa renda, grupos raciais discriminados, populações marginalizadas e mais vulneráveis( fonte : S. Herculano ).

Surgiu da experiência inicial dos movimentos sociais dos Estados Unidos e do clamor dos seus cidadãos pobres e etnias socialmente discriminadas e vulnerabilizadas, quanto à sua maior exposição a riscos ambientais por habitarem nas vizinhanças de depósitos de lixos químicos e radioativos ou de indústrias com efluentes poluentes.

O Brasil, no lugar de discutir se seria ou não adequado enfocar esta forma de desigualdade ambiental como racismo, prefiru-se centrar o ponto sobre a questão das classes onde suas contradições e lutas, assomam as expressões “desigualdades sociais” e “exclusão social”. A Rede Brasileira de Justiça Ambiental entende como um conjunto de princípios e práticas que:

a- asseguram que nenhum grupo social, seja ele étnico, racial ou de classe, suporte uma parcela desproporcional das conseqüências ambientais negativas de operações econômicas, de decisões de políticas e de programas federais, estaduais, locais, assim como da ausência ou omissão de tais políticas;
b- asseguram acesso justo e eqüitativo, direto e indireto, aos recursos ambientais do país;
c- asseguram amplo acesso às informações relevantes sobre o uso dos recursos ambientais e a destinação de rejeitos e localização de fontes de riscos ambientais, bem como processos democráticos e participativos na definição de políticas, planos, programas e projetos que lhes dizem respeito;
d- favorecem a constituição de sujeitos coletivos de direitos, movimentos sociais e organizações populares para serem protagonistas na construção de modelos alternativos de desenvolvimento, que assegurem a democratização do acesso aos recursos ambientais e a sustentabilidade do seu uso.

JUSTIÇA SOCIAL - definição de justiça social como é conhecida hoje foi formulada no século XIX pelos “tomistas”, ou seguidores das ideias de São Tomás de Aquino, padre e filósofo nascido no século XIII.

São Tomás de Aquino pregava que a fé e a razão não podem ser contraditórias e, de acordo com esse pensamento, o conceito de justiça social foi desenvolvido. Ele previa que em uma sociedade democrática, todos os serem humanos são dignos e têm a mesma importância. Por isso, possuem direitos e deveres iguais não apenas em aspectos econômicos, mas também relativos à saúde, educação, trabalho, direito à justiça e manifestação cultural.


O desenvolvimento não pode se resumir ao crescimento econômico, já que envolve também a justiça distributiva (que diz que cada cidadão deve receber o que lhe é devido), as liberdades políticas e os direitos civis, as oportunidades sociais, a transparência na esfera pública e privada e a proteção social. Não faz sentido falar de desenvolvimento sem incluir o acesso irrestrito à educação, à saúde, ao crédito, aos bens públicos, à posse da terra, à titularidade de imóveis e a tudo o que é indispensável a uma vida de boa qualidade em uma sociedade democrática moderna.


A justiça social é um dos pilares da constituição brasileira de 1988. Hoje, as políticas sociais estão incluídas em iniciativas dos governos federal, estadual e municipal, em colaboração com a sociedade civil. As políticas econômicas e sociais buscam( ou tentam ) garantir o direito à saúde e educação e acesso aos bens de consumo, lazer e novas tecnologias, através do aumento da renda e capacidade de consumo. A incorporação de novos cidadãos no mercado beneficia todos os segmentos da sociedade, já que o aumento da demanda causa a ampliação dos investimentos e do número de vagas de trabalho( fonte portal brasil ).

Fórum Social Temático para 2012 é lançado em Porto Alegrehttp://www.forumsocialmundial.org.br/
 O lançamento ocorreu na terça-feira (26), em Porto Alegre (RS), dando início aos trabalhos de organização do Fórum Social Temático Justiça Social e Ambiental Preparatório para a Rio+20, que será realizado na capital gaúcha, entre 24 e 29 de fevereiro de 2012. Participaram as seguintes instituições do Comitê Organizador Local: Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União de Negros pela Igualdade (UNEGRO), Conselho dos Usuários do Parque Farropilha, Federação dos Sapateiros, Federação dos Municipários do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Professores de Gravataí, Sindicato dos Municipários de Caxias, Central Única do Trabalhadores (CUT) e Fórum Sul Abong.
 Assinaram o termo de compromisso os prefeitos de Porto Alegre, José Fortunati, de Canoas, Jaime Jorge, e de São Leopoldo, Ary Wanasi, além do secretário da Cultura do Estado, Luiz Antonio Assis Brasil, e secretária do Meio Ambiente, Jussara Cony, do reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rui Oppermann, dos representantes das prefeituras de Gravataí, Esteio e Novo Hamburgo, dos diretores da Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (CORAG) e da Cia. de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS). Além dos representantes do Fórum Social Mundial, Mauri Cruz, Celso Woyciechowski, Candido Grzybowski. Em 2012, o FSM será descentralizado seguindo a metodologia definida em 2005. Clique aqui e veja quais outros temáticos estão agendados. O Fórum Temático faz parte do calendário de mobilizações até a Cúpula do Povos (nome ainda não definitivo), encontro da sociedade civil mundial paralelo à Conferência das Nações Unidas Rio+20, marcada para junho de 2012, no Rio de Janeiro (RJ). A Cúpula será aos moldes do Fórum Global, da ECO-92. Cerca de 150 organizações e movimentos sociais de todo o mundo estiveram no Rio, entre 1o e 2 de julho, para dar início à preparação a um seminário sobre a Rio + 20 e à Cúpula. A ação foi organizada pelo Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio + 20.
http://vimeo.com/8946916

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bem vindo(a) para ajudar.